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Polícia

vc repórter: ONG de SP sofre seis furtos em 40 dias

Gestora afirma que, por questões financeiras, o local não conta com câmeras e sistema de vigilância

13 mai 2014 - 10h39
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Ladrões arrombaram portas e janelas para levar objetos do local
Ladrões arrombaram portas e janelas para levar objetos do local
Foto: Cirio Aparecido Rodrigues / vc repórter

Em cerca de 40 dias, o Cedesp (Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo) 9 de Julho, localizado na avenida Doutor Paulo de Queiróz, no bairro Jardim 9 de Julho, em São Paulo, foi alvo de seis furtos. Ventiladores, alimentos, ferramentas, panelas, entre outros objetos, foram levados durante a série de roubos, registrados entre março e abril.

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Segundo Adriana Miranda Carelli, responsável pela unidade, todas as invasões criminosas ocorreram durante a madrugada. “Cada dia entram em um canto e levam o que dá para levar”, contou. Uma nova ação de bandidos aconteceu na manhã do dia 7 de maio, porém, fora das imediações do centro educacional. O carro da coordenadora pedagógica da instituição foi furtado na porta do espaço.

O Cedesp é uma entidade sem fins lucrativos que cuida de crianças entre seis e 14 anos, e mantem cursos profissionalizantes para jovens a partir de 15 anos. Adriana explicou que, como sobrevive de doações, a instituição não conta com câmeras e sistema de vigilância. “Há um convênio com a prefeitura, mas eles bancam o mínimo: material pedagógico, alimentação, despesas de luz e água”, afirmou. Um bingo foi realizado no último sábado para arrecadar fundos e reforçar a segurança do espaço. E, já que o monitoramento por câmera é financeiramente inacessível no momento, a ONG tem planos de adotar outros sistemas mais baratos de proteção.

Adriana confirmou que houve depredação da unidade durante as ações criminosas. Portões, janelas, grades e portas têm sido danificados. “Toda vez arrebentam alguma coisa”, acrescentou.

Os incidentes foram registrados no 49º Distrito Policial, na região de São Mateus. Apenas um boletim foi localizado pela Secretaria de Segurança Pública, mas a gestora garante que fez dois e alega que agrupou ocorrências nos registros devido a dificuldades encontradas nas idas à delegacia.

Adriana afirmou que a polícia prometeu maior atenção à área e se comprometeu a realizar rondas durante a madrugada, mas, devido ao horário, ela disse não saber ao certo se o patrulhamento tem sido feito. Com base no boletim registrado no dia 22 de abril, a Secretaria de Segurança Pública informou que o caso está em investigação e foi solicitada uma perícia para o local.

O leitor Cirio Aparecido Rodrigues, de São Paulo (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

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