Vizinho é acusado de atear fogo em menina de 13 anos no RJ
Indiciado por tentativa de homicídio simples, o acusado confessou que decidiu queimá-la por medo de ser reconhecido
As polícias civil e militar prenderam, na manhã da última quarta-feira (27), o suspeito de ter agredido com faca e ter ateado fogo no corpo de uma menina de 13 anos, em São Gonçalo, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro, na segunda-feira (25). Anderson Muniz de Assis, 22 anos, foi detido dentro da própria casa, no bairro de Jardim Catarina, sem oferecer qualquer resistência por policiais do 7º Batalhão e encaminhados para a 74ª DP (Alcântara).
Em um primeiro momento, Anderson negou o crime, mas segundo o Comandante do 7º BPM, Coronel Fernando Salema, em seguida o jovem confessou que roubou um celular, um tablet e R$ 100 da vítima. Ainda segundo Salema, o acusado pulou o murro da casa da menor achando que todos já haviam saído, mas foi pego de surpresa com a adolescente ainda dormindo. Após agredi-la com uma faca, decidiu queimá-la para não ser reconhecido. A menina está internada com 70% do corpo queimado. Inicialmente, a polícia divulgou que a menina tinha 15 anos, dado que foi corrigido hoje.
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No final do dia, 4ª Vara Criminal de São Gonçalo expediu um mandado de prisão temporária de 30 dias por tentativa de homicídio simples, período em que as investigações devem ser concluídas.
Os equipamentos eletrônicos roubados foram entregues a outra pessoa para saldar uma dívida. O receptador, Douglas Marcos Valentim, foi localizado no bairro de Vista Alegre, também nesta quarta, e levado para depor na 74ª DP.
Vizinhos fizeram os primeiros socorros
Após ouvirem gritos de dor, os vizinhos socorreram a jovem que foi encaminhada para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no bairro do Colubandê, também em São Gonçalo, e permanece internada consciente, mas em estado grave com queimaduras de segundo grau em 70% do corpo.
Amigos e familiares negam que a vítima também tenha sofrido abuso sexual e preferem não falar sobre o caso, já que a vítima e acusado são vizinhos. Como ainda não há resultados de exames que comprovem o estupro, a polícia também não confirma esta informação.