Abin não irá punir servidor que cooperou com espião americano
Agência Brasileira de Inteligência (Abin) decidiu não abrir um processo interno no caso de um servidor do órgão que foi flagrado passando informações para um espião americano, informa o jornal Estado de S. Paulo.
A decisão foi anunciada na sexta-feira em um "esclarecimento aos servidores", segundo o Estadão. A justificativa para decisão é que o departamento jurídico do órgão se opôs a abertura do processo.
No entanto, o Estadão informa que a decisão gerou desconforto e causou surpresa no governo federal e entre servidores da Abin. A Associação Nacional dos Oficiais de Inteligência emitiu nota aos associados em que questionou a postura "parcial" da direção da agência e diz estar estudando uma forma de atuar na questão.
O servidor de matrícula 008997, que trabalha em Manaus, foi flagrado tentado acessar dados de Foz do Iguaçu e sobre a Tríplice Fronteira, o que ele não poderia fazer. Ele foi aconselhado pelo comando da Abin a se aposentar.