Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Aécio acusa governo de causar danos a instituições após erro

IBGE admitiu que a Pnad continha "erros extremamente graves" em referência, principalmente, aos dados sobre desigualdade e taxa de analfabetismo

19 set 2014 - 23h56
(atualizado em 20/9/2014 às 08h43)
Compartilhar
Exibir comentários

O candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, acusou o governo de Dilma Rousseff de causar danos às instituições do País após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter anunciado nesta sexta-feira um erro na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) divulgada ontem.

<p>A&eacute;cio afirmou que o governo&nbsp;n&atilde;o hesita em colocar em xeque as institui&ccedil;&otilde;es</p>
Aécio afirmou que o governo não hesita em colocar em xeque as instituições
Foto: Terra Magazine

"É impressionante o dano que o governo federal vem causando às instituições do País. Na ânsia de se manter no poder, o governo não hesita sequer em colocar em xeque instituições que são guardiãs da memória da sociedade brasileira", disse Aécio por meio de nota divulgada à imprensa.

O IBGE admitiu hoje que a Pnad continha "erros extremamente graves" em referência, principalmente, aos dados sobre desigualdade e taxa de analfabetismo.

"A pressão do governo sobre os pesquisadores e demais profissionais de institutos como o IBGE e Ipea e o sucateamento desses acabam colocando em dúvida todos os dados apresentados, inclusive, e sobretudo, os positivos. Os erros não são pequenos. É o governo do PT acabando com a credibilidade de nossas mais sérias e conceituadas instituições", acrescentou Aécio.

De acordo com o IBGE, erros no cálculo da pesquisa alteraram o chamado índice de Gini de renda no trabalho, utilizado pela ONU para medir a concentração de renda neste campo. A presidente do IBGE, Wasmália Biva, retificou que a desigualdade de renda não aumentou em 2013, como tinha divulgado na quinta, mas diminuiu timidamente.

O estudo divulgado ontem ressaltou que o índice passou de 0,496 em 2012 para 0,498 em 2013, enquanto a nova versão, apresentada hoje, assinala que o indicador caiu para 0,495 no ano passado.

O instituto também admitiu erros na taxa de analfabetismo, que caiu de 8,7% em 2012 para 8,5% em 2013, e não 8,3%, como tinha sido informado inicialmente.

Após o ocorrido, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou que o governo se sentiu "chocado" pelos erros admitidos pelo IBGE e informou que serão criadas duas comissões independentes para avaliar a consistência da Pnad e identificar os responsáveis. "Lamento que isso tenha acontecido. Houve falta de cuidado num procedimento básico de checagem e rechecagem para quem faz trabalhos de estatística", declarou a ministra.

O IBGE atribuiu o erro no cálculo do peso de algumas regiões na amostragem da Pnad. "A Pnad é uma pesquisa por amostragem probabilística, deste modo, para a geração dos resultados, é necessário definir fatores de expansão ou pesos que são associados a cada unidade selecionada para a amostra (domicílios e seus moradores)", informou o instituto em comunicado.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade