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Política

Aécio chama medidas do BC de improviso e aponta desconfiança na economia

25 jul 2014 - 17h17
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O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, classificou nesta sexta-feira as medidas tomadas pelo Banco Central para estimular o crédito como um "improviso" do governo da presidente Dilma Rousseff e disse que a mudança gera um clima de desconfiança generalizada na economia.

Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, durante entrevista à Reuters em Brasília. 02/04/2014.
Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, durante entrevista à Reuters em Brasília. 02/04/2014.
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

"Na verdade é o governo do improviso mais uma vez mostrando sua face", disse Aécio durante visita à favela de Vigário Geral, no Rio de Janeiro.

"Diminuindo a confiança de investidores não apenas na indústria, mas também no comércio e serviços, essas medidas paliativas são medidas que podem ter um custo alto lá na frente", avaliou.

O Banco Central anunciou pela manhã mudanças nas regras do recolhimento de compulsórios e ajustou os critérios sobre o requerimento de capital para risco de crédito das operações de varejo, prevendo um impacto na liquidez da economia de até 45 bilhões de reais. [nL2N0Q00ZC]

Ao realizar evento de campanha em Vigário Geral, Aécio aproveitou o tema da criação de oportunidades para jovens negros e pobres para voltar a criticar o baixo crescimento da economia e o intervencionismo do governo, segundo ele o fator responsável pela alta desconfiança entre investidores.

"Existe uma enorme desconfiança dos investidores internos e externos, pelo excessivo intervencionismo do Estado em setores fundamentais da economia, o setor energético é um deles, o setor de petróleo é outro", afirmou o tucano.

Ao criticar a condução da política econômica pelo governo, Aécio disse que "não dá mais para terceirizar responsabilidades. Esse modelo fracassou". Ele defendeu um enxugamento da presença estatal.

CORPO A CORPO

Sempre acompanhado da filha mais velha, Gabriela, Aécio cumpriu uma agenda típica de candidato, caminhando pelas ruas de Vigário Geral, entrando na casa de moradores e almoçando em um dos restaurantes locais, o que, segundo ele, Dilma, candidata a reeleição, teria dificuldades de fazer.

"A presidente, por enquanto, tem tido dificuldades de se apresentar à população. Os eventos são fechados, eventos com a imposição da presença de aliados", disse.

Dilma ainda não participou de nenhum evento de campanha em contato direto com o eleitor.

Na noite de quinta-feira, ela esteve no Rio de Janeiro para participar de jantar com aliados no Estado, que contou com a presença de peemedebistas como o vice-presidente, Michel Temer, e o governador Luiz Fernando Pezão, candidato à reeleição, e adversário do candidato petista Lindbergh Farias.

No encontro, foi lançada a campanha "Dilmão", junção dos nomes Dilma e Pezão. [ID:nL2N0Q00IB]

(Reportagem de Felipe Pontes)

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