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Política

Aécio: desejo de impeachment das ruas chegará ao Congresso

8 out 2015 - 13h39
(atualizado às 13h39)
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Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado

A reprovação, por unanimidade, do Tribunal de Contas da União às contas do governo federal de 2014 foi o principal assunto na entrevista do senador Aécio Neves (PSDB) nesta quinta-feira. O opositor de Dilma Rousseff acredita que o Congresso Nacional dará o próximo passo em direção ao impeachment da presidente, que segundo ele, é o desejo de maior parte dos eleitores.

"O Congresso se manifesta em grande parte sintonizado com o sentimento das ruas. Este é o poder conectado com a sociedade. Tenho certeza que a Câmara caminhará em sintonia com este sentimento de repulsa àqueles que, de forma ilegal e até mesmo criminosa, disputaram e venceram as eleições. Acredito que o sentimento das ruas chegará ao Congresso Nacional", disse Aécio.

Outro ponto abordado pelo senador foi a recente reabertura da ação do PSDB no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pede a cassação do mandato de Dilma e Michel Temer. As denúncias apontam um possível abuso de poder econômico e político e suspeitas de uso de recursos desviados da Petrobras para a campanha da reeleição.

"Chegam indícios de que efetivamente empresários foram constrangidos a transferir dinheiro para o caixa do PT e para o caixa da campanha presidencial durante o período eleitoral. Nosso papel será sempre de garantir que as nossas instituições, os nossos tribunais atuem com absoluta liberdade, como vem fazendo, por exemplo, o Ministério Público, como vem fazendo a Polícia Federal".

Reforma ministerial

"A presidente da República, que troca vários dos seus ministros, dá posse a um grande número deles. E, nessa posse, em que se alteram os ministros da Saúde e da Educação para ficar apenas nos dois ministérios mais importantes, não há uma palavra sequer em relação a metas e melhoria da qualidade da saúde pública ou da melhoria do ensino público no Brasil. Ali, a presidente não entregou os seus anéis apenas. Esses ela já os havia entregue lá atrás. Ela entregou os dedos".

"A presidente da República já não governa mais o Brasil, e achava que, em contrapartida, teria aqui a subserviência de bancadas do Congresso Nacional. A grande maioria dos parlamentares está demonstrando que eles não se sujeitam a esse tipo de pressão".

Críticas à Advocacia-Geral da União

"Essa decisão do Tribunal de Contas da União agrava em muito a situação da senhora presidente da República. E a tentativa nefasta de constranger os tribunais, como fez o advogado-geral da União, permitiu talvez que se escrevesse a pior, a mais triste página na história daquela que é uma instituição de Estado".

"A Advocacia-Geral da União e seu titular devem assessorar a presidente da República para que ela não cometa ilegalidades, para garantir, portanto, a legalidade dos seus atos. O advogado-geral da União virou o arauto da ilegalidade, se expondo e constrangendo seus colegas da Advocacia-Geral - e vários já se manifestaram a nós sobre esse constrangimento - porque ele passou a ser o arauto da ilegalidade como se seu papel fosse um papel político. Ele se descredenciou para continuar à frente da importantíssima Advocacia-Geral da União".

Fonte: Terra
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