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Política

Aécio discutirá com sua equipe econômica possível taxação de grandes fortunas

4 ago 2014 - 14h32
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- e afirmando que a dívida cresceu em todas as unidades da Federação pelo mesmo motivo.

Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, durante discurso na sede da CNI em Brasília. 30/07/2014
Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, durante discurso na sede da CNI em Brasília. 30/07/2014
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

"Nenhum Estado consegue mais fazer os investimentos básicos, necessários para a retomada do seu crescimento", disse. "Eu defendo, inclusive, que uma parcela do que se paga à União seja utilizada para os investimentos em áreas definidas junto ao governo federal, como por exemplo a infraestrutura, para que os Estados voltem a crescer."

Se eleito, Aécio prometeu ainda que enviará ao Congresso Nacional nos primeiros dias de governo uma proposta de "simplificação do sistema tributário", embora tenha reconhecido que uma redução da carga tributária precisaria de mais tempo.

"Só vamos ter espaço para diminuição da carga tributária no momento em que encaixarmos o crescimento dos gastos correntes dentro dos gastos da própria economia", disse o tucano quando indagado sobre redução de impostos, afirmando que é necessário ser "realista" sobre isso.

Ele negou ter proposto corte de gastos, mas sim "qualificar os gastos". "A simplificação do sistema tributário nós podemos propor ao Congresso Nacional nos primeiros dias do governo... A primeira proposta a ser enviada ao Congresso Nacional será a simplificação."

Aécio voltou a bater na condução da economia pela presidente Dilma Rousseff (PT), que busca a reeleição, e reafirmou que reduzirá o atual número de ministérios à cerca da metade, se for eleito, além de extinguir cerca de um terço dos cargos de livre nomeação existentes.

Ele se propôs a governar o país com "mais ou menos 23 ministérios" contra os atuais 39, acrescentando que "estamos estudando a criação de um forte Ministério da Infraestrutura".

Segundo o tucano, o governo Dilma deixará a seu sucessor a "herança" de um quadro de estagflação na economia, com baixo ou inexistente crescimento econômico e inflação alta.

"A nossa eleição vai criar um ambiente de segurança jurídica que vai permitir a retomada dos investimentos, e os investimentos serão fundamentais para a retomada do crescimento", disse.

(Por Eduardo Simões)

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