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Política

Agentes da 'Abin paralela' foram seguranças de Bolsonaro durante campanha em 2018

Grupo coordenado por Alexandre Ramagem realizou a segurança de Bolsonaro, então candidato presidencial

31 jan 2024 - 12h01
(atualizado às 12h30)
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Alexandre Ramagem declarou ter amigos na Abin e negou ter obtido informações antecipadas sobre a investigação
Alexandre Ramagem declarou ter amigos na Abin e negou ter obtido informações antecipadas sobre a investigação
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Agentes da Polícia Federal (PF) que fizeram parte da chamada "Abin paralela", um grupo sob investigação por supostamente usar a agência para monitorar ilegalmente opositores políticos, atuaram como seguranças de Jair Bolsonaro (PL) durante sua campanha presidencial em 2018. As informações são do UOL;

Em campanhas presidenciais, a PF designa uma equipe de agentes para atuar na segurança dos candidatos. Alexandre Ramagem, que foi responsável pela segurança de Bolsonaro, liderou essa equipe durante a campanha presidencial. Na ocasião, ele e sua equipe estabeleceram proximidade com o candidato e seus filhos.

A equipe incluía Marcelo Araújo Bormevet e Luiz Felipe Barros Félix, que estavam presentes em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando Bolsonaro foi esfaqueado. Outro membro, Felipe Arlotta Freitas, foi escolhido por Alexandre Ramagem.

Durante o Réveillon de 2018, Barros Félix, Arlotta Freitas e Ramagem passaram a virada do ano com Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. A foto ficou conhecida após ser compartilhada pelo próprio Carlos nas redes sociais. 

Em 2019, no início do governo Bolsonaro, Ramagem foi nomeado diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e trouxe consigo os policiais federais que haviam trabalhado com ele na segurança da campanha.

Neste período em que Ramagem esteve à frente da Abin, esses policiais desempenharam suas funções no Centro de Inteligência Nacional (CIN), onde constituíram um grupo incumbido de tarefas relacionadas ao monitoramento e à elaboração de dossiês sobre opositores do governo Jair Bolsonaro, conforme apuração da PF.

De acordo com a investigação da PF, Carlos Bolsonaro atuava como intermediário nas comunicações entre a "Abin paralela" e o Palácio do Planalto, orientando as atividades desses membros da agência para realizar missões alinhadas aos interesses do então presidente.

Fonte: Redação Terra
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