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Política

Agronegócio apoia manifesto que pede harmonia entre Poderes

Documento preparado pela Fiesp terá assinatura da Associação Brasileira do Agronegócio para pedir manutenção da democracia

29 ago 2021 - 22h00
(atualizado às 22h06)
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A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) está entre as entidades signatárias do manifesto que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) está preparando com um pedido de harmonia entre os três Poderes. A confirmação da assinatura da Abag ao manifesto foi dada pelo presidente da entidade, Marcello Brito, neste domingo, 29, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Jair Bolsonaro durante evento em Brasília
Jair Bolsonaro durante evento em Brasília
Foto: Wallace Martins / Reuters

"Analisamos o manifesto e aceitamos participar pelo pedido de manutenção da democracia e harmonia entre os Poderes", disse Brito.

Segundo Brito, o convite para a Abag assinar o manifesto foi feito pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). "Sabemos que toda democracia tem momentos mais brabos e mais suaves, mas a democracia é o melhor sistema que temos, permitindo ajustes e negociações. Precisamos de harmonia entre os Poderes, liberdade para trabalhar e segurança jurídica no País", afirmou ele.

O manifesto da Fiesp, intitulado "A praça é dos Três Poderes" e que deve ser divulgado na próxima terça-feira, diz que a harmonia "tem de ser a regra" entre os três Poderes e que é "primordial" que todos os ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição impõe.

No documento, entidades da sociedade civil dizem que "veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas".

As entidades afirmam que o momento exige, mais do que nunca, aproximação e cooperação entre Legislativo, Judiciário e Executivo e que cada um atue com "responsabilidade nos limites de sua competência".

"O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a gerar empregos e assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos segmentos da população", diz o texto.

Estadão
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