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Política

Alexandre Frota anuncia desfiliação do PSDB e declara voto em Lula: 'Errei em 2018'

Deputado, que não foi reeleito, disse ter votado no petista já no primeiro turno e que aguarda a vitória no dia 30 de outubro

4 out 2022 - 08h53
(atualizado às 19h45)
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Ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Alexandre Frota (PSDB) divulgou nesta terça-feira, 4, o pedido de desfiliação do seu partido, após o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciar "apoio incondicional" ao chefe do Executivo.

Na noite desta segunda-feira, 3, Frota já havia declarado voto no adversário de Bolsonaro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no segundo turno e disse ter errado em 2018, quando apoiou ao atual presidente e foi eleito no bojo da onda bolsonarista daquele ano. No pedido de desfiliação, o parlamentar diz que não tem "como permanecer vinculado aos quadros do partido".

Alexandre Frota (PSDB) faz o 'L' de Lula e diz que jamais votaria em Bolsonaro.
Alexandre Frota (PSDB) faz o 'L' de Lula e diz que jamais votaria em Bolsonaro.
Foto: Reprodução/Twitter / Estadão

"Não posso ficar em um partido que apoia o Bolsonaro e Tarcísio. Vai de encontro a tudo que fizemos até o momento", anunciou Frota, em publicação no Twitter, seguido de sua carta de desfiliação. Na mensagem, ele agradece aos presidentes nacional da sigla, Bruno Araújo, do partido no Estado de São Paulo, Marco Vinholi, e do PSDB paulistano, Fernando Alfredo, mas pontua que é "incompatível".

Na justificativa da carta de desfiliação, Frota alega "razões de foro íntimo". Além de apoiar Bolsonaro, Garcia também apoiou a eleição do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo.

'Errei em 2018'

Ontem, 03, Alexandre Frota publicou nas redes sociais uma foto fazendo o 'L' de Lula e disse que "jamais votaria em Bolsonaro". "Eu votei no primeiro turno no L, jamais votaria no Bolsonaro, e vou votar no Lula novamente. Vamos construir uma vitória ao lado dos que defendem um país melhor diminuindo a fome e a desigualdade social, um País que respeite a diversidade e as mulheres. Errei em 2018?, escreveu.

Estadão
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