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Política

Aliados de Bolsonaro enxergam futuro em campanha de Ramagem após áudios vazados

Eventual quebra de confiança entre os dois foi suavizada pela gravação não ter indicação de crime por parte de Jair Bolsonaro

16 jul 2024 - 09h25
(atualizado às 09h39)
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Ramagem é apoiado pelo ex-presidente para se candidatar à Prefeitura do Rio de Janeiro neste ano
Ramagem é apoiado pelo ex-presidente para se candidatar à Prefeitura do Rio de Janeiro neste ano
Foto: Reprodução/Instagram/@delegadoramagem

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enxergam que a relação entre ele o pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro Alexandre Ramagem (PL) deve continuar amistosa, após o vazamento de um áudio encontrado no computador do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). As informações são do jornal O Globo.

Na interpretação de pessoas próximas a Bolsonaro, uma suposta quebra de confiança foi amenizada porque a gravação não demonstrou nenhuma indicação de crime por parte do ex-presidente. Ramagem alega que o áudio foi feito com o conhecimento de Jair para “registrar um crime” que não aconteceu, segundo ele.

Os aliados do ex-presidente dizem que ele não sabia que o arquivo ainda estava armazenado no celular de Ramagem, que foi apreendido pela Polícia Federal. Como o conteúdo estaria reforçando o discurso de “perseguição política”, esse fato não colocaria um fim à candidatura de Ramagem.

Sabendo da existência da gravação, Bolsonaro teria ficado irritado. “Se essa é a tal ‘bomba’ contra o Ramagem, ele está feito. Tentaram interferir nas eleições, mas se trata de um atestado de boa fé. Seguimos reforçando que Bolsonaro e Ramagem estão juntos no objetivo de livrar o Rio de Janeiro da esquerda”, disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho 01 do ex-presidente, ao O Globo.

Conteúdo do áudio

No arquivo de áudio, Ramagem, Bolsonaro, o general Augusto Heleno e duas advogadas discutem a participação de auditores da Receita Federal na criação de um relatório de inteligência fiscal, que levou à criação do inquérito das "rachadinhas" contra Flávio.

Segundo pessoas que trabalham na campanha de Ramagem relataram ao jornal, as manifestações de bolsonaristas sobre o assunto devem citar uma "tentativa de desgaste da campanha". Não haveria implicação de que Bolsonaro cometeu algum ato ilegal.

A campanha também deve reforçar a amizade entre os dois políticos, sustentada pelas gravações. Também indicará que eles não soltaram as mãos em meio a supostas intrigas e momentos difíceis.

Nesta quarta-feira, 17, é esperado que Ramagem preste depoimento à PF e conceda uma entrevista coletiva. Ele e Bolsonaro retomam as agendas públicas na quinta-feira, 18.

Fonte: Redação Terra
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