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Política

Santos Cruz: Almoço com Bolsonaro foi por aproximação

Ministro da Secretaria de Governo falou sobre o encontro oferecido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia

16 mar 2019 - 16h27
(atualizado às 16h42)
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O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto Santos Cruz, afirmou neste sábado que o churrasco oferecido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à cúpula dos Três Poderes teve como objetivo "aproximar as pessoas".

Participaram do encontro o presidente da República, Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, além de 15 ministros do governo.

O presidente da Republica, Jair Bolsonaro é recepcionado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia e pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para almoço com presidentes de poderes, ministros e líderes partidários na residência Oficial da Câmara em Brasília
O presidente da Republica, Jair Bolsonaro é recepcionado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia e pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para almoço com presidentes de poderes, ministros e líderes partidários na residência Oficial da Câmara em Brasília
Foto: Dida Sampaio / Estadão

"Foi um almoço social, sem agenda de trabalho", disse Santos Cruz. "O próprio convite para o almoço já simboliza uma união dos Três Poderes. Às vezes se resolve mais coisas em um churrasco do que em uma reunião formal", afirmou.

Ele negou, porém, que haja algum tipo de estranhamento. "O clima não está ruim para ter que melhorar, é só uma oportunidade", disse Santos Cruz. "Na nossa cultura, essas ocasiões aproximam as pessoas."

Bolsonaro chegou por volta das 13 horas e deixou a residência oficial da Câmara pouco antes das 16h. Segundo Santos Cruz, durante a confraternização, o presidente falou sobre a importância da união de todos os poderes para Brasil continuar seu caminho. O presidente do Supremo, ainda de acordo com o ministro, foi na mesma linha.

Nos últimos dias, a Corte foi alvo de novos ataques nas redes sociais e recebeu críticas também de procuradores da Lava Jato. O motivo foi a decisão que definiu a Justiça Eleitoral como foro competente para julgar crimes como corrupção e lavagem de dinheiro quando associados à caixa 2.

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