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Política

Anielle comemora prisão de suspeitos de assassinar a vereadora Marielle: 'Grande dia'

Chiquinho e Domingos Brazão foram presos sob suspeita de serem os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, mortos a tiros em 2018

24 mar 2024 - 09h13
(atualizado em 26/3/2024 às 08h59)
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BRASÍLIA - A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, comemorou em rede social neste domingo, 24, a prisão dos suspeitos de assassinar irmã dela, a vereadora Marielle Franco, e o motorista Anderson Gomes. A PF prendeu o deputado Chiquinho Brazão, o irmão dele Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TC-RJ), e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. "Grande dia", escreveu a ministra no X (antigo Twitter).

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, irmã de Marielle
Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, irmã de Marielle
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

"Só deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê? Agradeço o empenho da PF, do gov federal, do MP federal e estadual e do ministro Alexandre de Moraes. Estamos mais perto da Justiça! Grande dia!

Anielle também compartilhou uma postagem de Fávio Dino, ministro do STF e ex-ministro da Justiça do governa Lula. "Domingo de Ramos, domingo de celebração da Fé e da Justiça. Livro dos Salmos: 'Ainda que floresçam os ímpios como a relva, e floresçam os que praticam a maldade, eles estão à perda eterna destinados'. 'Como a palmeira, florescerão os justos, que se elevarão como o cedro do Líbano.", publicou Dino.

A prisão preventiva ocorre após o anúncio da homologação da delação premiada de Ronnie Lessa, ex-policial militar apontado como o responsável por executar a vereadora e o motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018. Os investigadores também trabalham para descobrir a motivação do crime. Em depoimento, o comparsa de Élcio Queiroz - que, segundo a investigação dirigia o carro usado no crime - citou o deputado Chiquinho Brazão, o que motivou a remessa do caso para o STF.

Estadão
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