Anielle comemora prisão de suspeitos de assassinar a vereadora Marielle: 'Grande dia'
Chiquinho e Domingos Brazão foram presos sob suspeita de serem os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, mortos a tiros em 2018
BRASÍLIA - A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, comemorou em rede social neste domingo, 24, a prisão dos suspeitos de assassinar irmã dela, a vereadora Marielle Franco, e o motorista Anderson Gomes. A PF prendeu o deputado Chiquinho Brazão, o irmão dele Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TC-RJ), e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. "Grande dia", escreveu a ministra no X (antigo Twitter).
"Só deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê? Agradeço o empenho da PF, do gov federal, do MP federal e estadual e do ministro Alexandre de Moraes. Estamos mais perto da Justiça! Grande dia!
Só deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?
Agradeço o empenho da PF, do gov federal, do MP federal e estadual e do Ministro @alexandre .…
— Anielle Franco (@aniellefranco) March 24, 2024
Anielle também compartilhou uma postagem de Fávio Dino, ministro do STF e ex-ministro da Justiça do governa Lula. "Domingo de Ramos, domingo de celebração da Fé e da Justiça. Livro dos Salmos: 'Ainda que floresçam os ímpios como a relva, e floresçam os que praticam a maldade, eles estão à perda eterna destinados'. 'Como a palmeira, florescerão os justos, que se elevarão como o cedro do Líbano.", publicou Dino.
Grande dia!!!!!!!!!! https://t.co/1azu6oTauD
— Anielle Franco (@aniellefranco) March 24, 2024
A prisão preventiva ocorre após o anúncio da homologação da delação premiada de Ronnie Lessa, ex-policial militar apontado como o responsável por executar a vereadora e o motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018. Os investigadores também trabalham para descobrir a motivação do crime. Em depoimento, o comparsa de Élcio Queiroz - que, segundo a investigação dirigia o carro usado no crime - citou o deputado Chiquinho Brazão, o que motivou a remessa do caso para o STF.