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Política

Antes de reunião com Bolsonaro, Doria elogia união política em Israel

Governador de São Paulo parabenizou formação de um governo de coalizão no país do Oriente Médio

21 mai 2020 - 09h37
(atualizado às 10h01)
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), utilizou as redes sociais para elogiar a iniciativa do Parlamento de Israel em formar um governo de coalizão para enfrentar a pandemia do novo coronavírus, suspendendo a crise que tem travado a pauta política do país. A publicação de Doria foi feita na manhã desta quinta-feira, 21, horas antes da reunião do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com governadores.

João Doria, governador de São Paulo.
João Doria, governador de São Paulo.
Foto: Divulgação / Estadão Conteúdo

"Esta semana Israel deu bom exemplo para o mundo. Deixando de lado diferenças políticas, o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e o Chanceler Gabi Ashkenazi formaram um governo de coalizão nacional. Num momento de pandemia, o interesse da população foi mais importante do que a disputa política. Boa sorte ao Governo de Israel", escreveu Doria.

Apesar de se referirem a Israel, as mensagens parecem sinalizar um recado ao governo federal. Nesta segunda, o presidente da República e representantes do Planalto, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, participarão da reunião com todos os governadores.

Apesar de ter a presença confirmada, Doria não foi indicado como porta-voz dos governos estaduais na reunião. A responsabilidade ficará a cargo de Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) e Renato Casagrande (PSB-ES), considerados "mais neutros".

Como mostrou a Coluna do Estadão nesta quinta, o Planalto quer aproveitar o momento - que é o primeiro a reunir o presidente com todos os governadores desde o início da pandemia - para melhorar o diálogo institucional. A expectativa é que a conversa ocorra sem as hostilidades que pautaram as relações federativas nos últimos meses.

No entanto, os governadores temem que Bolsonaro utilize o projeto de ajuda aos Estados, tema da reunião desta manhã, como forma de pressioná-los a flexibilizar o isolamento.

Estadão
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