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Política

Ao menos 17 cidades paulistas dependem de decisão judicial para conhecerem o novo prefeito

Recursos precisam ser acolhidos até 31 de dezembro para que políticos tomem posse; em caso de improcedência, presidente da Câmara Municipal assume até convocação de novas eleições

28 out 2024 - 18h26
(atualizado às 18h57)
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Sede do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo
Sede do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo
Foto: Google Street View/Reprodução

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) informou nesta segunda-feira, 28, que ao menos 17 cidades paulistas dependem de decisões judiciais para conhecerem o novo prefeito. Isso ocorre com os candidatos que tiveram o seu registro negado. Há casos de improbidade administrativa e condenações criminais proferidas por órgãos colegiados ou transitadas em julgado (quando não cabem mais recurso). Os casos podem chegar até o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os candidatos puderam participar do pleito enquanto recorrem e venceram a disputa eleitoral. Mas, para que sejam proclamados eleitos e tomem posse, é preciso que consigam reverter a decisão na Justiça Eleitoral até 1º de janeiro próximo. Se isso não acontecer, quem assume provisoriamente é o presidente da Câmara Municipal, informou o tribunal, até que o candidato vitorioso reverta indeferimento ou novas eleições sejam convocadas.

Em 10 municípios, o plenário do TRE já julgou e manteve o indeferimento das candidaturas vencedoras em: Aramina, Eldorado, Guará, Guzolândia, Mirante do Paranapanema, Neves Paulista, Panorama, Reginópolis, São Sebastião da Grama e Tuiuti. Já em Jacupiranga, Jundiaí e Sales Oliveira, as candidaturas foram deferidas em primeira instância, mas rejeitadas em recursos junto ao TRE.

Em outros quatro municípios, segundo o tribunal, os processos ainda serão julgados na segunda instância. Nessa situação, há dois casos em que houve pedido de vista (quando um dos juízes da Corte pede mais tempo para analisar o processo): Colina e Mongaguá. Já os processos em outras duas cidades estão conclusos para decisão, ou seja, devem entrar na pauta das próximas sessões: Auriflama e Bocaina.

Estadão
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