Após 'lockdown', Doria registra queixa por ameaça de morte
Desde sábado, 6, o Estado está sob regras mais rígidas de quarentena após a rede hospitalar ficar sem vagas para pacientes com covid-19
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi ameaçado de morte, neste domingo, 7. Segundo a assessoria do tucano, após ter acesso ao conteúdo das mensagens intimidatórias, os advogados do governador denunciaram o caso ao departamento de crimes cibernéticos da Polícia Civil paulista, que vai investigar o caso.
Também neste domingo, manifestantes protestaram na rua da casa de Doria, nos Jardins, contra o fechamento do comércio. Desde o último sábado, 6, o Estado está sob regras mais rígidas de quarentena após a rede hospitalar paulista ficar sem vagas para receber pacientes de covid-19.
"A tática de tentar intimidar a mim e aos meus familiares não vai fazer com que eu desanime de continuar lutando, defendendo a ciência, salvando e vidas e trabalhando pela vacinação de todos os brasileiros", disse o tucano, em nota enviada pela sua assessoria.
Mais cedo, pelas redes sociais, Doria repudiou o protesto atribuído a "bolsonaristas loucos". Imagens da ação publicadas nas redes sociais mostram os manifestantes - vários deles sem máscara - usando camisas da seleção brasileira de futebol e portando bandeiras do Brasil. Gritos de "queremos trabalhar" e "fora Doria" fizeram parte do ato.
"Bolsonaristas loucos tentam me intimidar com novas ameaças contra mim e minha família. Agora ameaçam minha casa e nossa família. Além de pedir apoio policial e tomar medidas legais, quero registrar meu repúdio a este comportamento. Onde vai parar o Brasil com tanta conflagração?", questionou o governador pelo Twitter.