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Política

Após pesquisa, Datena diz que 'não tem recuo', e Nunes e Boulos se dizem otimistas; veja repercussão

Pré-candidato do PSDB centra fogo no prefeito, assim como o psolista; concorrente à reeleição exalta vantagem no segundo turno no levantamento da Quaest

27 jun 2024 - 17h27
(atualizado às 18h19)
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Apresentador de TV e pré-candidato a prefeito de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB).
Apresentador de TV e pré-candidato a prefeito de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB).
Foto: Rodilei Morais/FotoArena / Estadão

Após a divulgação da pesquisa Genial/Quaest em que aparece tecnicamente empatado com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) afirmou que "não tem volta atrás" e "não tem recuo" quanto à candidatura. O jornalista é pré-candidato ao cargo à Prefeitura de São Paulo, mas já desistiu de outras empreitadas eleitorais no passado, o que faz com que mesmo aliados atuem com cautela sobre suas reais intenções de concorrer. Nunes e Boulos se disseram otimistas com seus resultados. A assessoria de Tabata Amaral (PSB) informou que ela não vai comentar os números.

Datena afirmou, em áudio enviado à imprensa, que o resultado em que aparece com 17%, contra 22% de Nunes e 21% de Boulos, só "aumentou" sua "vontade de ser prefeito de São Paulo". "Ficou claro que a cidade procura uma alternativa", afirmou Datena, que reforçou as críticas à atual gestão da prefeitura. "Eu quero ser prefeito para tirar o crime organizado da Prefeitura e dos serviços públicos. PCC não vai mais mandar nos ônibus de São Paulo. A saúde precisa funcionar direito, a educação precisa melhorar e muito", disse o pré-candidato do PSDB, que também criticou o plano de recapeamento da cidade gerido por Nunes.

"Eu quero ser prefeito para acabar com essa bandalheira. E a população, pelo jeito, também quer. Não tem volta atrás, não tem recuo. Acabou para eles", completou.

O prefeito Ricardo Nunes, em entrevista à rádio CBN, também se disse otimista com os resultados, citando a vantagem que tem sobre todos os candidatos nas simulações de segundo turno. "Recebo a pesquisa com dois principais sentimentos: alegria e humildade. Alegria por estar liderando, ainda mais na questão de segundo turno. Contra todos os candidatos, eu apareço na frente com mais de 10% (dez pontos percentuais, na verdade). E humildade por saber que a gente ainda tem muita coisa pra fazer. Temos muito trabalho ainda pela frente a percepção que se tem é que a população vai reconhecendo os avanços que a gente vai tendo em são Paulo", afirmou.

Já Boulos afirmou que a pesquisa retrata "o sentimento de mudança na cidade de São Paulo. "Nós temos um empate técnico em primeiro lugar, como têm mostrado outras pesquisas também. Nós seguimos liderando na votação espontânea, o que é um ponto bastante importante. Ou seja, não vai ser máquina, dinheiro ou quem só apareceu na véspera de eleição depois de ter deixado a cidade abandonada. Não é isso que vai decidir a eleição em São Paulo", afirmou.

Quarto colocado no levantamento, com 10% no cenário principal, com todos os pré-candidatos, Pablo Marçal (PRTB) minimizou o resultado. "Quem fica preocupado com pesquisa é porque deixou de trabalhar, o que não é meu caso. Resultado de pesquisa não mexe com a minha cabeça, mas fazer São Paulo avançar mexe com meu coração e é nisso que eu tenho trabalhado. Pesquisa nenhuma vai me envaidecer, muito menos me abalar", disse o empresário e influenciador.

Marina Helena (Novo), que aparece com 4%, numericamente atrás de Tabata Amaral, que soma 6%, também comemorou seus números. "A pesquisa mostra que temos um público fiel a nossos valores e 68% dos eleitores não nos conhecem. Isso nos diz que temos um grande potencial com o começo da campanha. Vamos mostrar a todos os paulistanos que somos a única opção sem rabo preso com máfias e cabides de emprego", disparou.

Estadão
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