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Política

Aprovação de Lula cresce e alcança melhor índice em 2024, diz pesquisa

Melhora foi puxada pelos mais pobres e pela população que tem entre 35 e 59 anos; eleitores demonstraram concordar com falas sobre a economia

10 jul 2024 - 07h10
(atualizado às 11h32)
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Aprovação de Lula cresce e alcança melhor índice em 2024, diz pesquisa:

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu quatro pontos percentuais e foi a 54%, melhor patamar registrado em 2024, enquanto a desaprovação caiu para 43%. Os dados são da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 10. Na rodada anterior, realizada em maio, 50% aprovavam e 47% desaprovavam o presidente.

A melhora foi puxada pelos eleitores que ganham até dois salários mínimos, grupo no qual a aprovação do petista subiu de 62% para 69% e a desaprovação recuou de 35% para 26%. O desempenho entre os que têm de 35 a 59 anos também melhorou. Nessa faixa etária, 56% aprovam o trabalho de Lula e 41% desaprovam. Há dois meses, eram 50% e 48%, respectivamente.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em inauguração do novo Edifício Acadêmico e Administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN), em Osasco, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), nesta sexta-feira, 5 de julho.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em inauguração do novo Edifício Acadêmico e Administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN), em Osasco, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), nesta sexta-feira, 5 de julho.
Foto: André Ribeiro/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

A Quaest realizou 2.000 entrevistas presenciais com eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 5 e 8 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

A pesquisa também indicou melhora na avaliação do governo Lula. A parcela que avalia positivamente a gestão subiu de 33% em maio para 36%. No sentido oposto, a avaliação negativa caiu de 33% para 30%. A fatia que considera a administração regular oscilou de 31% para 30%, dentro da margem de erro.

Embora a percepção sobre o desempenho de Lula e do governo tenha melhorado, a avaliação dos entrevistados sobre a economia continua negativa. Para 36%, a situação econômica piorou nos últimos 12 meses, enquanto 28% dizem que houve melhora e 32% avaliam que permaneceu igual.

Questionados, 63% responderam que o poder de compra dos brasileiros diminuiu no mesmo período, 21% consideram que aumentou e outros 14% que ficou igual. A expectativa para o futuro, contudo, é positiva: 52% disseram esperar que a economia melhore, 27% que piore e 18% não acreditam em mudanças nos próximos 12 meses.

População concorda com falas de Lula sobre economia e juros

A Quaest também questionou os entrevistados se as declarações recentes de Lula foram a principal razão para alta do dólar, que chegou a bater R$ 5,70 no dia 2 de julho: 53% disseram não acreditar que as falas do presidente foram a principal razão da alta na cotação da moeda americana, contra 34% que responsabilizam o chefe do Executivo. Outros 13% não souberam ou não responderam.

Lula fez uma série de afirmações em entrevistas pelo Brasil de que não era necessário conter despesas e teceu críticas à autonomia do Banco Central. Depois, mudou o discurso, disse que o governo tem responsabilidade fiscal e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou revisão dos gatos para 2025.

A pesquisa também perguntou a opinião dos eleitores sobre diversas declarações recentes de Lula. O resultado é que a maioria dos entrevistados concordam com as visões do presidente da República: 90% afirmam que o salário deve subir acima da inflação todos os anos, 87% avaliam que os juros no Brasil são muito altos e 84% dizem que as carnes consumidas pelos mais pobres devem ser isentas de impostos.

A maioria dos entrevistados, 66%, concorda com as frequentes críticas de Lula à atual política de juros do Banco Central, comandado por Roberto Campos Neto. Por outro lado, 23% discordam e 11% não sabem ou não responderam.

Estadão
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