Bolsonaro manteria teto dos gastos caso eleito, diz assessor
Economista Carlos Alexandre da Costa afirmou que candidato do PSL manteria o regime aprovado no início do governo Temer
Assessor econômico de Jair Bolsonaro, o economista Carlos Alexandre da Costa disse nesta segunda-feira (17) que o candidato do PSL, líder nas pesquisas de intenção de voto na corrida pela sucessão presidencial, manteria o regime de teto de gastos públicos aprovado no início do governo de Michel Temer (MDB), se eleito.
Ao responder a uma pergunta sobre infraestrutura, Costa afirmou que a norma fiscal não será um impeditivo a investimentos na área se o governo conseguir enxugar outras despesas públicas.
"O Brasil tem um déficit gigantesco em infraestrutura. Em relação ao teto, pretendemos mantê-lo e não acreditamos que será uma restrição. A trajetória de gastos cairá abaixo do teto, de forma que a parcela de investimentos aumenta", comentou o economista, que é ex-diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ele acrescentou que, além de buscar uma acomodação aos investimentos no Orçamento, a recuperação da confiança no governo, em conjunto com estímulos ao mercado de capitais, vai liberar recursos de um mercado que, conforme o economista, está "ávido a investir no Brasil".