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Política

Assessoria diz que Bivar se confundiu em voto contra governo

O PSL foi o único partido que orientou seus integrantes a votar contra a questão.

19 fev 2019 - 21h01
(atualizado às 21h28)
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A assessoria de imprensa do deputado Luciano Bivar (PSL-PE) disse nesta terça-feira, 19, que o parlamentar se confundiu ao votar a favor da urgência do projeto que susta o decreto editado pelo vice-presidente Hamilton Mourão em janeiro que ampliou a funcionários comissionados e de segundo escalão o poder de impor sigilo a documentos públicos. A proposta foi aprovada pela Câmara e impôs a primeira derrota do governo na Casa.

"Ele digitou errado. Se confundiu e votou errado. Na votação seguinte ele votou certo, com a orientação do partido e do governo", informou a assessoria do deputado à reportagem.

 O deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente nacional do PSL, no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta terça-feira, 19. Um dia após a demissão do ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, em meio a denúncias de irregularidades em candidaturas do PSL nas eleições de 2018, Bivar visitou o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.
O deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente nacional do PSL, no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta terça-feira, 19. Um dia após a demissão do ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, em meio a denúncias de irregularidades em candidaturas do PSL nas eleições de 2018, Bivar visitou o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.
Foto: Dida Sampaio / Estadão

O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) também votou a favor da urgência. De acordo com ele, sua decisão foi tomada porque momentos antes de registrar seu voto, a liderança do governo havia liberado a bancada no encaminhamento da votação. Já o PSL foi o único partido que orientou seus integrantes a votar contra a questão.

"Votei com a minha consciência e independência e obedeci à liderança do governo", afirmou. Questionado sobre o motivo de ter ido contra o encaminhamento do seu partido, Tadeu afirmou que obedeceu ao governo. "O partido é uma coisa. Eu fui com o governo. Se o governo entendeu que a urgência cabia, eu fui com o governo. Estou aqui ajudando o governo porque a opinião do governo é mais importante para mim", disse.

Segundo Tadeu, ele era favorável apenas à urgência para votação do projeto e não ao seu mérito. "Era importante votar a urgência para analisar o projeto e tirá-lo da frente. Tem coisa mais importante para ser votada aqui", afirmou.

Os dois foram os únicos dos 52 deputados do PSL que votaram a favor da urgência.

Estadão
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