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Política

Assistente de Renan Calheiros, 'ficha-suja' é demitido do Senado

7 nov 2013 - 17h17
(atualizado às 17h22)
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Condenado pela Justiça Eleitoral de Alagoas por captação ilícita de votos e com o mandato de vereador na capital do Estado cassado, Nerigleikson Paiva de Mel, conhecido como Nery Almeida, foi demitido nesta quinta-feira do escritório político do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) em Maceió, onde trabalhava como assistente parlamentar júnior.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/mapa-eleitoral-2014/" href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/mapa-eleitoral-2014/">Mapa eleitoral 2014</a>

Segundo o Senado, a demissão foi solicitada ontem pelo presidente da Casa. A decisão foi oficializada na versão desta quinta-feira do Diário Oficial da União. 

Nery teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral em 2009, acusado de captação ilícita de votos. Ele recorreu da decisão do Tribunal Regional Eleitoral alagoano (TER-AL), mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve sua condenação, o que o tornou ‘ficha-suja’.

De acordo com a resolução de número 35, assinada em agosto deste ano pelo Senado, é vedada a nomeação de quem for “condenado, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado na Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de oito anos a contar da eleição”. 

De acordo com matéria do jornal O Estado de S.Paulo, o Senado tem mais funcionários admitidos por indicação do que por mérito na gestão de Calheiros. A Casa tem 3.241 funcionários comissionados, nomeados por indicação, e 2.991 servidores efetivos. Segundo a publicação, Renan emprega em seu gabinete 12 filiados e ex-filiados ao PMDB em Alagoas, entre eles Nery.

Ainda segundo o jornal, o Ministério Público Federal (MPF) em Brasília investiga desde outubro o loteamento partidário nas nomeações de comissionados no Senado.

Fonte: Terra
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