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Política

Ato por intervenção militar afronta democracia, diz ministra

"Sabemos como começa e como termina esse tipo de situação”, disse Ideli Salvatti, ministra da Secretaria de Direitos Humanos

23 mar 2015 - 17h01
(atualizado às 17h03)
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<p>Quem compartilha da ideia está defendendo, direta ou indiretamente, a aplicação de um golpe no país, disse Ideli Salvatti</p>
Quem compartilha da ideia está defendendo, direta ou indiretamente, a aplicação de um golpe no país, disse Ideli Salvatti
Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara e Ueslei Marcelino / Reuters

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Ideli Salvatti, disse nesta segunda-feira (23) que considera preocupante o fato de algumas pessoas aproveitarem as manifestações contrárias ao governo para reivindicar o retorno do país à ditadura militar.

Segundo ela, a reivindicação representa “uma afronta ao sistema democrático”. Acrescentou que quem compartilha da ideia está defendendo, direta ou indiretamente, a aplicação de um golpe no país.

As afirmações da ministra foram feitas durante cerimônia de posse de nove dos 11 peritos do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Os peritos poderão acessar livremente qualquer instituição de privação de liberdade ou locais como asilos suspeitos da prática de torturas físicas ou psicológicas.

“Pelo momento que estamos vivenciando, a posse dos peritos ocorre em boa hora. Eles serão importantes para nossa democracia, uma vez que, nas palavras de ordem em favor de uma intervenção militar no país, há uma afronta ao sistema democrático e à democracia. Esta é uma preocupação que todos devemos ter, porque sabemos como começa e como termina esse tipo de situação”, disse a ministra.

10 mil pessoas participaram da manifestação em Cascavel :

Para Ideli, esse tipo de reivindicação está “completamente fora de contexto”, além de representar um retrocesso. “O governo está enfrentando a agenda de retrocesso, de modo a fortalecer nossa democracia”, acrescentou.

Agência Brasil Agência Brasil
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