Dois auditores da prefeitura de São Paulo que foram presos por suspeita de envolvimento em um esquema de fraude prestaram depoimento ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) na quarta-feira, mas afirmaram que não se lembram dos crimes. Ronilson Rodrigues, apontado como líder do grupo, e Eduardo Horle Barcellos falaram aos promotores. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo o promotor Roberto Bodini, Rodrigues negou participação em uma reunião com outros investigados. Porém, após ser confrontado com provas da sua presença, o auditor passou a dizer que não se recordava.
O advogado de Rodrigues, Márcio Sayeg, afirmou que o auditor é inocente. As declarações de Barcellos tiveram teor semelhante. De acordo com o promotor Bodini, não há possibilidade de os auditores fazerem um acordo de delação premiada.
Porsche Cayman está entre os veículos apreendidos em operação do MP
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Quatro funcionários da prefeitura de São Paulo foram presos na operação, que investiga uma fraude de pelo menos R$ 200 milhões
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Motocicletas e veículos de luxo pertenceriam a operadores do esquema fraudulento
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Promotores do Ministério Público explicaram operação que culminou na prisão de quatro auditores da prefeitura de São Paulo
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Em entrevista coletiva, o prefeito Fernando Haddad (PT) se disse 'surpreso' com fraude, que teria sido cometida na gestão de Gilberto Kassab (PSD)
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Pousada em Visconde de Mauá (RJ) seria de propriedade de um dos agentes fiscais presos
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Prédio em Juiz de Fora (MG), onde um dos agentes fiscais tem um apartamento duplex
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