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Política

Azeredo alega inocência e diz que relatório da PGR não condiz com provas

PGR pediu a condenação do parlamentar do PSDB-MG a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro

7 fev 2014 - 19h51
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O deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) divulgou nota nesta sexta-feira na qual manifestou "estranheza" pelo que chama de contradições entre relatório da Procuradoria-Geral da República e provas contidas na Ação Penal 536, o chamado mensalão mineiro.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou as alegações finais sobre o processo e pediu a condenação do parlamentar a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Na ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), são investigadas denúncias de desvio de dinheiro público durante a campanha de Azeredo, então governador de Minas Gerais que disputava a reeleição, em 1998.

"Azeredo reitera sua inocência com relação às acusações e espera que as questões sejam esclarecidas o quanto antes. Reforça que não houve mensalão, ou pagamento a parlamentares, em Minas Gerais, e que as questões financeiras da campanha de 1998, alvo da ação penal que tramita no STF, não eram de sua responsabilidade. Reafirma ainda que a aquisição de cotas de patrocínio por estatais mineiras, também questionada, não é da alçada de um governador de Estado e não houve sua a determinação para que ocorresse", diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa do deputado.

De acordo com o texto, Eduardo Azeredo está confiante no julgamento que o STF fará após ouvir as alegações da defesa.

Segundo a PGR, o então candidato teria se beneficiado de recursos oriundos de um esquema que envolvia a empresa SMP&B, de propriedade do publicitário Marcos Valério, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Outros acusados respondem a acusações na primeira instância da Justiça de Minas, porque não têm foro privilegiado.

Agência Brasil Agência Brasil
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