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Política

Aziz pede interpelação de Braga Netto após denúncia

Senador Rogério Carvalho acusou o ministro da Defesa de enviar um oficial da ativa do Exército para fazer uma "espionagem" contra o petista

3 ago 2021 - 20h04
(atualizado às 21h32)
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Senador Omar Aziz comanda os trabalhos de reabertura da CPI da Covid
Senador Omar Aziz comanda os trabalhos de reabertura da CPI da Covid
Foto: Pedro França / Agência Senado

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a interpelação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, para que o chefe da pasta preste esclarecimentos sobre uma denúncia apresentada pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE).

Na reunião da CPI, Carvalho acusou o ministro da Defesa de enviar um oficial da ativa do Exército para fazer uma "espionagem" contra o petista em Sergipe. "Não vão me intimidar", disse o senador.

"O ministro da Defesa do Brasil não está ali para defender partido político, posição política e ideológica, mas para defender a Constituição, as instituições democráticas, e está submetido inclusive a este Poder e não está autorizado a bisbilhotar a vida de nenhum parlamentar", afirmou o petista.

Em ofício encaminhado a Pacheco, Omar Aziz pediu que o Senado acione Braga Netto para prestar informações e tome as devidas providências no caso.

Nesta terça-feira, 3, os senadores retiraram um pedido para convocar Braga Netto na CPI argumentando risco político. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou um novo requerimento para chamar o ministro em função da atuação na pandemia de covid-19.

Braga Netto nega ter mandado espionar senador

Após ser acusado de espionagem na CPI da Covid, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, telefonou para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nesta terça-feira, para rechaçar a afirmação do senador Rogério Carvalho.

Segundo apurou o Estadão, o general disse a Rodrigo Pacheco que desconhecia o assunto e que este tipo de ato não era prática nem sua nem do Ministério da Defesa. Pacheco não se pronunciou sobre a acusação de Rogério Carvalho.

Estadão
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