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Política

Bispo diz que Brasil vive ditadura e defende réus e condenados pelo 8 de Janeiro

Dom Adair Guimarães afirmou, durante missa, que País não tem liberdade nem democracia. Procurada, a CNBB disse que não vai se pronunciar

24 out 2024 - 16h30
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Dom Adair Guimarães, bispo de Formosa (GO), afirmou que o Brasil vive uma ditadura e é governado por "ímpios". O religioso criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pediu para Nossa Senhora Aparecida "livrar" o País do comunismo. A declaração ocorreu durante uma missa realizada no dia 13 de outubro na cidade de Cabeceiras de Goiás, no Povoado da Lagoa, e o vídeo do momento é divulgado nas redes sociais por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O padre disse que o País não tem liberdade nem democracia. Em referência aos réus e condenados pelos ataques do 8 de Janeiro, dom Adair Guimarães afirmou que "milhares de pessoas sofrem com processos sem direito ao contraditório" e que o Brasil tem "presos políticos" e "exilados". Procurada, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse que não vai se pronunciar.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) compartilhou o vídeo em seu perfil no X (antigo Twitter), ressaltando as declarações do sacerdote.

O bispo também fez uma comparação entre uma manifestante que pichou "perdeu, mané" na estátua "A Justiça", em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), e Adriana Ancelmo, ex-esposa do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. "Ela (Adriana), que pegou mais de 80 e já está solta por causa dos filhos, esses têm direitos."

"Hoje, no Brasil, é beneficiado quem é do lado estranho, mas quem defende família, liberdade, religião, fé, propriedade privada, parece que não tem mais direito", disse o líder católico.

Dom Adair Guimarães já se envolveu com polêmicas quando criticou a vacinação e se posicionou contra o "passaporte da vacina" durante a pandemia de covid-19. Ele também já fez acenos à monarquia.

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Estadão
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