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Política

Bolsonaristas faltam à posse de Tarcísio de Freitas em São Paulo

Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli estão entre as principais ausências

1 jan 2023 - 13h42
(atualizado às 13h54)
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São Paulo 01/01/2023 Posse do governador eleito Tarcísio de Freitas no palácio dos Bandeirantes Foto Alex Silva/Estadão
São Paulo 01/01/2023 Posse do governador eleito Tarcísio de Freitas no palácio dos Bandeirantes Foto Alex Silva/Estadão
Foto: ALEX SILVA / ESTADÃO / Estadão

A posse do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), foi marcada pela ausência dos principais aliados de Jair Bolsonaro. Carla Zambelli (PL-SP) e o filho 02 do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), não apareceram. Os dois foram os deputados federais mais bem votados no Estado entre aqueles eleitos na esteira do bolsonarismo.

Na chegada à cerimônia, o presidente do Republicanos, partido de Tarcísio, Marcos Pereira, atribuiu, em tom de brincadeira, a ausência de Eduardo a uma viagem.

"Ele está no Brasil? Não estava nos Estados Unidos? Deve estar no Catar", disse à Coluna em alusão à presença do 02 do clã Bolsonaro a um jogo da Copa do Mundo durante protestos de bolsonaristas em frente aos quartéis.

Fim de Era Tucana

Encerrando 28 anos de gestão tucana no Estado de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos) e seu vice, Felício Ramuth (PSD), tomaram posse do governo do Estado de São Paulo na manhã deste domingo, 1. Em seu primeiro discurso como governador do Estado, ele fez um agradecimento ao presidente Jair Bolsonaro (PL), reafirmou promessa de realizar uma gestão técnica e pediu maior força política a São Paulo.

"Na política, inicio meus agradecimentos, como não poderia deixar de ser, ao presidente Jair Bolsonaro, que me lançou esse desafio. Que enxergou o que ninguém havia enxergado naquele momento, quanta ousadia", afirmou, dizendo que tenta repetir o padrão de seu padrinho ao apostar em perfis técnicos "desvinculados das pressões partidárias".

Em discurso de cerca de 11 minutos, Tarcísio disse ainda que há lacunas entre a força política e econômica de São Paulo. "Desde a década de 30 do século passado, há um desbalanceamento entre o peso econômico de São Paulo e o peso político de São Paulo. São Paulo precisa ter mais voz. Hoje é dia de reafirmar compromisso, compromisso com o desenvolvimento, com o Estado que é a locomotiva econômica do País, que merece uma economia dinamizada e aberta", disse.

Estadão
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