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Política

Bolsonaro apresenta pedido de impeachment de Dilma

O pedido de Bolsonaro é o 19º já protocolado contra a presidente, sendo que 17 já foram arquivados pela Câmara dos Deputados

13 mar 2015 - 15h53
(atualizado às 16h35)
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<p>Pedido foi feito antes das manifestações contra a presidente Dilma Rousseff</p>
Pedido foi feito antes das manifestações contra a presidente Dilma Rousseff
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) apresentou na quinta-feira à Câmara dos Deputados um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. Militar da reserva do Exército, Bolsonaro apresentou o pedido três dias antes das manifestações contra a petista no próximo domingo.

O pedido de Bolsonaro é o 19º já protocolado contra a presidente, sendo que 17 já foram arquivados pela Câmara dos Deputados. Cabe ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dar seguimento ou não às solicitações.

No documento, Bolsonaro fala das denúncias envolvendo a Petrobras, as quais considera mais consistentes que as que levaram Fernando Collor ao processo de cassação em 1992. “Hoje o volume de acusações e denúncias é absurdamente mais consistente, estando a denunciada vinculada há mais de 12 anos ao poder, obtendo maioria de votos que necessita de modo questionável”, disse.

'Não somos golpistas', diz defensor de impeachment:

Dentre os pedidos contra Dilma, apenas dois foram feitos por parlamentares. Além de Bolsonaro, o senador Mário Couto (PSDB-PA) entrou com duas ações semelhantes em 2014. Foram cinco pedidos protocolados só neste ano.

Pedido inusitado

Na lista de 15 pedidos feitos por cidadãos, um deles é inusitado. Um homem identificado como Alexandre Ferraz de Moraes alega que Dilma esteve no programa Superpop, da RedeTV!, e apresentou um vídeo em que ele aparece sem roupas. Os três pedidos iguais protocolados pelo cidadão foram arquivados pelos indícios não terem sido comprovados.

Outro pedido arquivado foi feito por um detento da Penitenciária II de Potim (SP), que alegou crime de responsabilidade da presidente em novembro de 2014. A denúncia foi considerada “inepta”. 

Fonte: Terra
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