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Política

Bolsonaro dá superintendência do Incra a nome ligado ao PL

Thiago Angelus Conceição Brandão foi presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e é formado em publicidade

2 jun 2020 - 09h40
(atualizado às 10h26)
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O governo do presidente Jair Bolsonaro voltou a nomear nesta terça-feira um nome vinculado a partidos do centrão para um cargo de terceiro escalão na administração federal ao entregar para uma pessoa ligada ao PL a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Pernambuco.

Presidente Jair Bolsonaro em Brasília
22/05/2020 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro em Brasília 22/05/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Bolsonaro também nomeou para uma diretoria da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) um nome ligado ao ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), aliado próximo ao presidente.

Para o Incra de Pernambuco foi nomeado Thiago Angelus Conceição Brandão, assessor parlamentar do PL na Assembleia Legislativa do Estado em 2019. Em 2018, foi presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e é formado em publicidade e propaganda. Seu currículo não mostra relação com a área de reforma agrária.

Já para a Sudeco, a nomeação foi de Roberto Postiglione de Assis Ferreira Júnior, nomeado para a diretoria de administração do órgão. Ele já exerceu o cargo de planejamento e avaliação na Sudeco, no governo de Michel Temer.

Na época, Postiglione foi indicado também por Fraga em uma tentativa de atrair o deputado na votação que avaliava a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Temer. Se perdesse a votação, Temer seria afastado da Presidência.

Bolsonaro se aproximou recentemente de partidos do centrão e tem indicado nomes ligados à legendas do grupo para a administração federal.

A manobra pode dar ao presidente uma base de sustentação no Parlamento capaz de barrar um eventual processo de impeachment --existem dezenas já protocolados-- ou eventual denúncia criminal da PGR, que investiga acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que Bolsonaro buscou interferir politicamente na Polícia Federal.

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