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Política

"Bolsonaro distorce, não foi a CPI que o acusou", diz Aziz

Presidente da CPI ressaltou que as acusações foram feitas pelo deputado Luis Miranda

28 jun 2021 - 13h53
(atualizado às 13h57)
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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), rebateu as acusações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro de que a comissão é quem estaria o acusando na compra da vacina indiana Covaxin. "Ele distorce", afirma. Em uma resposta direcionada ao presidente, Aziz disse que "não foi a CPI que o acusou, nós nunca dissemos que o senhor falou A ou B. Quem disse isso, que chegou a suas mãos não investigou foi o (deputado) Luis Miranda", em referência às acusações feitas pelo parlamentar de que o presidente não teria investigado os contratos da vacina indiana.

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, durante sessão da comissão
15/06/2021 REUTERS/Adriano Machado
Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, durante sessão da comissão 15/06/2021 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Mais cedo nesta segunda-feira, 28, Bolsonaro afirmou que desconhecia os detalhes sobre o contrato de compra do imunizante pelo Ministério da Saúde. "São 22 ministérios, não tenho como saber o que acontece, vou na confiança em cima de ministros e nada fizemos de errado", disse a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. Para Aziz, ao invés de Bolsonaro tecer críticas à comissão, o chefe do Executivo devia estar focado em se defender. "Quem devia estar se defendendo é o presidente (Bolsonaro)", frente às acusações feitas contra o governo nos depoimentos do colegiado.

Nesta segunda-feira, o vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou um requerimento para prorrogar os trabalhos da CPI por mais 90 dias. O pedido, já protocolado, precisa da assinatura de 27 senadores. Com prazo inicial de 90 dias, a comissão atualmente está programada para encerrar-se no dia 7 de agosto.

Diante do pedido de Randolfe, Aziz defendeu a prorrogação da comissão tendo em vista as novas descobertas feitas pelo colegiado. "A CPI foi dinâmica, chegamos num local que tínhamos conhecimento", afirmou. "Então se não der para terminar em mais 30 dias, pode prorrogar". Aziz afirmou que os próximos passos da comissão devem ser os de aprofundar as investigações sobre o caso da vacina da Covaxin, da Convidecia e da Sputnik V. Ainda, o senador também afirma que deve haver uma investigação, até então desconhecida, sobre os hospitais federais do Rio de Janeiro e declarações do governador afastado do Rio de Janeiro Wilson Witzel.

Questionado sobre a expectativa para os depoimentos desta semana, Aziz diz que, na terça-feira (29), espera que o deputado estadual do Amazonas Fausto Vieira dos Santos Junior (PRTB) ofereça esclarecimentos sobre a crise da Saúde no Estado, uma vez que avalia que o deputado deve conhecer profundamente a situação da saúde no Amazonas. Ainda, segundo ele, também será votado amanhã a convocação do colega do servidor Luis Ricardo Miranda, identificado apenas como Rodrigo, que foi citado em depoimento na sexta-feira (25). De acordo com Aziz, a expectativa é que ele seja ouvido na sexta-feira (2).

Estadão
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