Bolsonaro diz que Marçal quer 'polêmica' e afirma apoiar qualquer um que enfrente Boulos
Ex-presidente também declarou que PL vai vencer em várias capitais, incluindo em São Paulo, onde o candidato a vice-prefeito é do partido
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que vai apoiar qualquer candidato que enfrente o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que disputa a Prefeitura de São Paulo. Apesar disso, criticou o candidato ao mesmo posto, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), após votar na manhã deste domingo, 6, no Rio de Janeiro.
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Na capital paulista, a aliança de Bolsonaro é com o atual prefeito Ricardo Nunes, que tenta a reeleição, mas parte dos bolsonaristas defende apoio a Marçal. O ex-presidente apareceu pouco na campanha municipal, que contou com mais participação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Nesse sábado, 5, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou a exclusão de vídeo publicado por Marçal com um laudo médico falsificado contra Boulos, candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A perícia da Polícia Civil apontou que o documento não é verdadeiro.
Segundo Bolsonaro, Marçal "faz as coisas para dar polêmica". Segundo o ex-presidente, os dois mantiveram um encontro de uma ou duas horas e, depois disso, o ex-coach começou a declarar que tinha o seu aval, o que não era verdade. "Assim, Marçal perde credibilidade", emendou.
Para o ex-presidente, é fundamental garantir que o psolista não seja eleito porque daria espaço no governo à sua "laia", afirmou, citando o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST),.
Além disso, destacou que uma vitória de Boulos colocaria Tarcísio numa espécie de 'sanduíche' entre a Prefeitura e o governo federal.
Ainda de acordo com Bolsonaro, o PL vai vencer em várias capitais, incluindo São Paulo, onde o candidato a vice-prefeito, Ricardo Mello Araújo (PL), divide chapa com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).
"Caso o Nunes seja reeleito, (Araújo) não vai ser um vice de gabinete, protocolar, vai ser ativo". afirmou Bolsonaro.
No caso do Rio de Janeiro, onde é grande a vantagem do atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), Bolsonaro disse esperar "que o presídio não comemore nada hoje no tocante a Eduardo Paes, Paes é PT, e PT....", insinuou o ex-presidente.
Bolsonaro estava acompanhado do candidato a prefeito do Rio pelo PL, Alexandre Ramagem, e do filho, Carlos Bolsonaro (PL), candidato a vereador na Câmara Municipal carioca.,
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