Bolsonaro: médicos cubanos têm situação de quase escravidão
O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que os médicos cubanos que trabalham no Brasil por meio do programa Mais Médicos são submetidos a situação de quase escravidão, e reiterou que aqueles que pedirem asilo político no Brasil serão atendidos por seu governo.
"É uma situação de praticamente escravidão que estão sendo submetidos os médicos e as médicas cubanas no Brasil. Imaginou confiscar da senhora 70% do seu salário?", disse Bolsonaro a jornalistas em entrevista coletiva no 1º Distrito Naval, no centro do Rio de Janeiro.
O governo cubano anunciou na quarta-feira que vai retirar todos os médicos do país que participam do Mais Médicos depois que Bolsonaro afirmou que vai modificar os termos da iniciativa e estabeleceu condições ao governo cubano.
Bolsonaro também afirmou nesta sexta-feira, após se reunir com o comandante da Marinha, Eduardo Bacellar, que o almirante foi convidado para assumir o Ministério da Defesa, mas rejeitou o convite por questões pessoais.
O general da reserva do Exército Fernando Azevedo e Silva foi anunciado na terça-feira como futuro ministro da Defesa.