Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Bolsonaro exonera Silvinei Vasques da diretoria da PRF, investigado por apoio a ele nas eleições

Diretor-geral da PRF é réu por improbidade por supostamente usar o cargo para pedir votos para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro

20 dez 2022 - 08h40
(atualizado às 11h10)
Compartilhar
Exibir comentários

O governo do presidente Jair Bolsonaro exonerou o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques. A dispensa foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 20, e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Aliado do chefe do Executivo, Vasques é investigado por improbidade administrativa e uso indevido do cargo para pedir votos para a reeleição de Bolsonaro e pela operação da PRF nas estradas no segundo turno das eleições, que interferiu no deslocamento de eleitores, principalmente na região Nordeste, polo eleitoral do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

A dispensa de Silvinei Vasques foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira, 20.
A dispensa de Silvinei Vasques foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira, 20.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil / Estadão

Vasques assumiu o posto de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal em abril de 2021, quando Bolsonaro deu posse ao Anderson Torres no Ministério da Justiça.

Em sua conta pessoal no Instagram, Vasques expunha fotos ao lado de Bolsonaro em eventos do governo com a presença da PRF. As legendas, normalmente, são textos de agradecimentos ao governo e ao presidente pelos investimentos no órgão. Durante as eleições, o ex-chefe da PRF usou sua conta para defender a reeleição do presidente. "Vote 22, Bolsonaro presidente", dizia uma publicação nos stories com uma foto da bandeira do Brasil. Posteriormente, a postagem foi apagada.

Antes de Vasques virar réu, em novembro de 2022, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) pediu seu o afastamento imediato do cargo por 90 dias. Na época, o órgão já afirmava que o chefe da PRF tinha feito uso indevido do cargo para beneficiar a candidatura de Bolsonaro. O documento de defesa do MPF-RJ citava a "intenção clara" de promover "verdadeira propaganda político-partidária e promoção pessoal de autoridade com fins eleitorais".

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade