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Política

Bolsonaro não quer posicionamento do PSL sobre Câmara

Segundo filho do presidente eleito, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, negociações sobre presidência da Casa ainda estão ocorrendo

12 dez 2018 - 18h42
(atualizado às 19h59)
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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, pediu aos membros do PSL que não declarem voto para a presidência da Câmara por enquanto. Segundo um dos filhos do presidente eleito, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), houve uma recomendação para aguardar o término das negociações antes de se posicionar. Na semana passada, Eduardo chegou a dizer que o partido não apoiaria a recondução de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para o comando da Casa.

"O presidente (Jair Bolsonaro) relembrou o tempo de campanha, pediu um pouquinho de serenidade aos candidatos para não declarar votos para a presidência da Câmara ou quaisquer outros cargos. Para eles primeiro sentirem o clima. As negociações, as articulações ainda estão ocorrendo", contou Eduardo ao sair reunião da bancada do PSL com Jair Bolsonaro.

Deputado Eduardo Bolsonaro é visto atrás seu pai, presidente eleito Jair Bolsonaro
04/12/2018
REUTERS/Adriano Machado
Deputado Eduardo Bolsonaro é visto atrás seu pai, presidente eleito Jair Bolsonaro 04/12/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Eduardo afirmou, ainda, que Bolsonaro não faz questão que um representante do PSL, seu partido, assuma o comando da Câmara. No início da semana, o filho de Bolsonaro disse que o PSL não apoiaria a recondução do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e disse que a legenda possui outras preferências. Deputados da sigla têm manifestado simpatia por candidaturas que vão de João Campos (PRB-GO) a Alceu Moreira (MDB-RS), passando por Capitão Augusto (PR-SP).

Hoje, Maia não participou da conversa da bancada do DEM com Bolsonaro, que ocorreu antes do encontro do presidente eleito com o PSL. A cúpula do Democratas, que está a um passo de integrar a base aliada de Bolsonaro, espera obter ao menos a neutralidade do futuro governo na disputa da Câmara.

Na reunião com o DEM, Bolsonaro disse que pediu isenção na disputa aos deputados do PSL "em nome da governabilidade". O presidente eleito escolheu três integrantes do DEM para o primeiro escalão - os deputados Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil, Tereza Cristina, que ocupará a Agricultura e Luiz Mandetta para a Saúde.

"As coisas estão caminhando para o apoio ao governo. O espírito de todos é de colaboração", afirmou o presidente do DEM, ACM Neto, que é prefeito de Salvador (BA). "Estamos vivendo um momento extremamente desafiador e a tendência é caminharmos juntos", completou o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), eleito governador de Goiás. Para o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), o DEM "tem todos os motivos, ideologicamente" para se aliar ao governo Bolsonaro.

ACM Neto disse que Maia não compareceu ao encontro desta quarta porque tem um "papel institucional" a cumprir e negou que declarações de Eduardo Bolsonaro sobre ele tenham azedado as relações. Nos bastidores, no entanto, sabe-se que Maia montou uma estratégia para se reeleger e tenta formar um bloco que isole o PSL na repartição de poder na Câmara, caso a equipe de Bolsonaro interfira na eleição, marcada para fevereiro de 2019.

Comando do PSL. Jair Bolsonaro conversou com a bancada do PSL após brigas em grupo de Whatsapp se tornarem públicas e trocas de farpas em redes sociais. Nesta quarta, disse que é contra a criação de grupo de Whatsapp com muitas pessoas porque, caso alguma mensagem seja vazada, não é possível saber quem foi o responsável pela divulgação.

Ao ser indagado se Jair Bolsonaro teria proibido o grupo, Eduardo disse que ele "não é um ditador, é bem democrático e apenas aconselhou".

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