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Política

Bolsonaro pede silêncio para mulher protestar: "Tem direito"

13 ago 2020 - 12h30
(atualizado às 14h32)
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O presidente Jair Bolsonaro ouviu gritos de protesto durante sua fala em evento nesta quinta-feira, 13, em Belém (PA). O chefe do Executivo, contudo, não se deixou abalar e afirmou que a mulher que gritava tinha "todo o direito" de falar "Fora Bolsonaro".

Bolsonaro esteve em Belém para participar da inauguração da primeira etapa das obras do Porto Futuro, um espaço de lazer e turismo no centro da cidade
Bolsonaro esteve em Belém para participar da inauguração da primeira etapa das obras do Porto Futuro, um espaço de lazer e turismo no centro da cidade
Foto: Raimundo Paccó/Framephoto / Estadão

"Tem todo o direito de falar 'fora'. Vamos fazer silêncio para ela falar "Fora Bolsonaro" sozinha. Deixa ela falar, fica à vontade. Tudo bem", afirmou, e após breve pausa prosseguiu com seu discurso.

Apesar do protesto, na chegada à capital paraense o presidente foi recepcionado com música e fogos. Em vídeo postado em suas redes sociais mais cedo, Bolsonaro aparece discursando ao microfone, apoiado em um carro, para uma multidão aglomerada.

Bolsonaro está no Pará para a inauguração da obra de revitalização do Porto Futuro, em Belém. O chefe do Executivo foi acompanhado dos ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e das Comunicações, Fábio Faria. No evento de inauguração, Bolsonaro lembrou que hoje faz 25 anos da morte do seu pai, e aproveitou para mencionar que o seu perfil conservador, de valorização da família, foi um dos fatores que o fizeram chegar à presidência.

"Sabia que não seria fácil, como não está sendo, mas é uma missão. A cruz é pesada mas Ele não nos dá algo que nós não possamos carregar. E eu carrego essa cruz juntamente com o povo de bem, povo que quer mudar destino da sua nação", declarou.

O presidente também enalteceu sua gestão dizendo que em um ano e meio de governo não houve casos de corrupção. Ele destacou ainda as ações federais no combate à pandemia de covid-19. "O governo rolou dívidas, adiantou recursos, compensou perdas de ICMS e ISS para Estados e municípios, combatemos o desemprego lá atrás", disse.

Estadão
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