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Política

Bolsonaro pode ser preso? Entenda os próximos passos do julgamento do STF

Primeira Turma da Corte realiza, entre terça-feira, 25, e quarta-feira, 26, três sessões para decidir destino de denúncia contra Bolsonaro

25 mar 2025 - 04h59
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Resumo
A Primeira Turma do STF está julgando, em três sessões entre 25 e 26/10, a denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro e outros sete acusados por tentativa de golpe e crimes contra o Estado Democrático de Direito; caso a denúncia seja aceita, será aberta uma ação penal.
Ex-presidente Jair Bolsonaro durante visita a uma exposição sobre o holocausto no Senado Federal.
Ex-presidente Jair Bolsonaro durante visita a uma exposição sobre o holocausto no Senado Federal.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) realiza, entre esta terça-feira, 25, e a quarta, 26, três sessões para decidir o destino da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado

O colegiado é formado pelos ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino e cabe aos magistrados decidir se a Corte aceita, ou não, a denúncia da PGR. 

Caso a maioria opte pela rejeição, o caso é arquivado. No entanto, se a denúncia for aceita, será aberta uma ação penal e os oito denunciados, que formam o Núcleo 1 apresentado pela PGR, tornam-se réus e respondem ao processo no STF. 

Veja quem são os denunciados do Núcleo 1, segundo a PGR:

  • Jair Bolsonaro - ex-presidente da República;
  • General Braga Netto - ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro em 2022;
  • General Augusto Heleno - ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Alexandre Ramagem - ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin;
  • Anderson Torres - ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
  • Almir Garnier - ex-comandante da Marinha;
  • Paulo Sérgio Nogueira - general do Exército e ex-ministro da Defesa;
  • Mauro Cid - delator de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

O Núcleo 1 é assim chamado pois é apontado pela PGR como responsável por liderar a tentativa de impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após as eleições de 2022. 

Com a instauração do processo na Suprema Corte, é aberta a fase de 'instrução processual', quando o STF colhe as provas e depoimentos de testemunhas e acusados. 

Depois, é realizado um novo julgamento, no qual os ministros decidem se os envolvidos são inocentes ou culpados. Em caso de inocência, o processo é arquivado. 

Se os magistrados optarem pela condenação, os réus recebem penas de forma individual, conforme o envolvimento de cada um nos crimes. 

A pena máxima pelos crimes imputados a Bolsonaro pela PGR pode chegar a 46 anos, conforme a legislação.

Veja como será o julgamento do STF que pode tornar Bolsonaro e mais sete réus por golpe de Estado:

Entenda como será o julgamento

O julgamento acontecerá em até três sessões, segundo designado por Zanin, presidente da Primeira Turma. Serão duas sessões no dia 25, às 9h30 e às 14h, e a terceira no dia 26, às 9h30.

Confira como será o rito do STF para a sessão:

  • O relator abre com a leitura do relatório. Neste caso, o relator é o ministro Alexandre de Moraes;
  • A PGR tem 30 minutos disponível para apresentar a sua acusação;
  • As defesas têm direito a 15 minutos cada. Neste caso, sendo oito acusados, as defesas terão ao todo 120 minutos, ou seja, duas horas;
  • Em seguida, o relator vota nas questões preliminares, acompanhado pelos demais ministros na ordem crescente de antiguidade;
  • Depois, o relator vota no mérito, ou seja, se recebe ou não a denúncia, também acompanhado em seguida pelos demais ministros.

Em 18 de fevereiro, Bolsonaro e aliados foram denunciados pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Moraes nega pedido de aumento de prazo para manifestação da defesa de Bolsonaro
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Foto: Divulgação/TSE
Fonte: Redação Terra
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