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Política

Bolsonaro quer levar à CGU operações do BNDES na época do PT

Presidente afirmou que reuniu relatórios em que as operações do antigo governo somam R$ 30 bilhões

5 ago 2021 - 13h08
(atualizado às 13h32)
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (5), que recebeu o relatório do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com todas as operações realizadas pelos governos do PT e vai encaminhá-lo para a Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo disse ele à Rádio 93 FM - RJ, o montante soma R$ 30 bilhões.

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro
Foto: Marcos Corrêa / PR

"Não houve nenhum controle desses empréstimos, que beneficiaram Cuba, Venezuela, dentre outros", declarou o chefe do Executivo. Em críticas aos governos petistas, Bolsonaro acusou a ex-presidente Dilma Rousseff de despachar no Palácio ouvindo inteligências da Venezuela e de Cuba. "Não tem qualquer controle", pontuou.

Ao afirmar que a liberdade e direitos dos cidadãos brasileiros estão ameaçados pelo PT, Bolsonaro disse que recebeu informações de Roraima, vizinha da Venezuela, que mostram fuga venezuelanos da fome

Novo ataque a Barroso

"Se a esquerda voltar ao poder e acreditarmos no presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, nosso futuro estará comprometido", declarou o chefe do Executivo, que acusa o ministro de ser a favor da urna eletrônica para favorecer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. "Lula promoveu o maior esquema de corrupção do mundo está elegível", disse, acrescentando que existe um "plano para me tornar inelegível".

A afirmação ocorre também após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolher, na quarta-feira (4), a notícia-crime apresentada pelo TSE e mandar abrir investigação para apurar a possível prática de 11 crimes pelo presidente. Como mostrou o Estadão/Broadcast, o desfecho das investigações pode tornar Bolsonaro inelegível, caso ele seja responsabilizado criminalmente, além de levar à impugnação de eventual registro de sua candidatura a um segundo mandato.

Seguindo nas críticas contra Barroso, Bolsonaro declarou que as bandeiras defendidas pelo ministro são aborto e liberação drogas. "É um homem sem religião", afirmou, e sugeriu que ele seja vice-presidente de Lula nas eleições de 2022.

Estadão
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