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Política

Bolsonaro: questão econômica começa a ser superada e não é problema só do Brasil

Bolsonaro atribuiu essa recuperação econômica à escolha de pessoas técnicas e "que têm Deus no coração" para ocupar o governo

9 jul 2022 - 13h59
(atualizado às 14h08)
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Bolsonaro na Marcha para Jesus, em São Paulo, neste sábado, 9
Bolsonaro na Marcha para Jesus, em São Paulo, neste sábado, 9
Foto: WAGNER FERREIRA VILAS BOAS/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o Brasil enfrenta consequências econômicas decorrentes da guerra entre Rússia e Ucrânia, mas afirmou que a economia do País já começa a se recuperar. O mandatário falou neste sábado, 9, no palco principal da Marcha para Jesus, na zona norte de São Paulo.

"Passamos por momentos difíceis, como a pandemia. Lamentamos as mortes. Consequências na nossa economia também por uma guerra lá fora. Mas essas questões são passageiras", disse. "A questão econômica vocês sabem que começa a ser superada. Não é um problema apenas do Brasil, é do mundo todo. Nós, os que menos sofremos neste momento com essa questão econômica e somos os primeiros a sair dessa situação."

Bolsonaro atribuiu essa recuperação econômica à escolha de pessoas técnicas e "que têm Deus no coração" para ocupar o governo. O presidente ainda aproveitou a fala para criticar adversários que defenderam o distanciamento social durante a fase mais aguda da pandemia. "Vocês viram quem fechou igrejas, quem obrigou vocês a ficarem em casa", disse o mandatário.

Durante o discurso, o presidente voltou a afirmar que o País passa por uma "luta do bem contra o mal", em referência às eleições que se aproximam. Sem citar nomes de adversários, Bolsonaro disse aos presentes que "sabemos quem são aqueles que querem roubar a nossa liberdade" e afirmou que reza todos os dias para que o Brasil não sofra "as dores do comunismo e do socialismo."

"Nunca eu falei em censurar ou democratizar a nossa mídia. Somos um País livre e devemos continuar assim", disse Bolsonaro, em referência aos projetos de regulamentação do setor defendidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na corrida eleitoral. Ele ainda disse que, embora o País seja laico, tem um presidente cristão.

Ao fim do discurso de Bolsonaro, os organizadores do evento celebraram uma oração em homenagem ao presidente.

Estadão
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