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Política

Bolsonaro vai a ato que pede 'destituição' de ministros do STF em Brasília

Presidente cumprimentou apoiadores e voltou para o Alvorada sem discursar; na manifestação, bolsonaristas pedem 'impeachment' de Moraes

1 mai 2022 - 11h54
(atualizado às 12h14)
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Bolsonaro chegou por volta das 11h30 ao ato organizado por seus apoiadores contra o STF em Brasília
Bolsonaro chegou por volta das 11h30 ao ato organizado por seus apoiadores contra o STF em Brasília
Foto: Rodrigo Silviano/Estadão

O presidente Jair Bolsonaro fez uma rápida participação no ato organizado em Brasília por seus apoiadores contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em defesa do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por ataques à democracia, mas recebeu perdão presidencial. O presidente chegou por volta de 11h30 e fez uma caminhada, cumprimentando apoiadores. Ficou cerca de dez minutos e, sem discursar, retornou ao Palácio da Alvorada, onde mora, com o comboio de carros oficiais.

O ato tem faixas com pedidos de destituição dos ministros do Supremo, além de críticas à esquerda, ao ex-presidente Luiz Inácio Inácio Lula da Silva (PT) e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os deputados Bia Kicis (PL-DF) e Sanderson (PL-RS) e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, estão no local.

Bolsonaristas circulam pela manifestação, em frente ao Congresso Nacional, enrolados em bandeiras do Brasil e com camisetas com frases como "Meu partido é o Brasil", "Deus, Pátria e Liberdade" e "Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos". Nos carros de som, manifestantes pediram o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. "Fora, Xandão", gritaram. Uma das faixas que foram colocadas no local pede "criminalização do comunismo e destituição dos ministros (do STF)".

Daniel Silveira (PTB-RJ) participou de ato em Niterói e é esperado no Rio e em São Paulo.

Aliados de Bolsonaro tinham aconselhado ele a não ir no ato para evitar uma escalada do conflito com o Supremo. A avaliação é de que o chefe do Executivo teve ganhos políticos ao confrontar o STF no caso Silveira e agora é preciso baixar a temperatura da crise.

Estadão
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