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Política

Bolsonaro não quer demitir ministro antes de investigação

Assessor de Marcelo Álvaro Antônio chegou a ser preso em caso que envolve candidaturas-laranjas em Minas Gerais

1 jul 2019 - 20h56
(atualizado às 21h55)
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BRASÍLIA - O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira, 1º, que o presidente Jair Bolsonaro vai aguardar a conclusão das investigações da Polícia Federal para decidir se mantém no cargo ou exonera o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio - a PF indiciou o assessor do ministro no caso de candidaturas laranjas.

Presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio
Presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio
Foto: Reprodução Facebook

Rêgo Barros informou ainda que a demissão do ministro "não é um tema que está vicejando, perpassando pelo presidente neste momento" e que o Bolsonaro "não teve, em nenhum momento, a suposição de tirá-lo do cargo de ministro".

Segundo o porta-voz, Bolsonaro demonstrou reconhecimento ao trabalho que vem sendo realizado pelo ministro.

"O presidente mantém sua decisão de aguardar a finalização da apuração da Polícia Federal para então, a partir dessa finalização, tomar as decisões que são naturais a quem lidera o poder Executivo", reforçou Rêgo Barros. De acordo com ele, havia a previsão de um encontro, hoje, entre Bolsonaro e o ministro. A reunião deve ser realizada amanhã ou na quinta-feira.

Na semana passada, a Polícia Federal prendeu Mateus Von Rondon, assessor especial e dois ex-auxiliares do ministro do Turismo, na segunda fase da Operação Sufrágio Ostentação - que investiga supostas candidaturas laranjas do PSL em Minas nas eleições 2018. Nesta segunda, a Justiça Eleitoral em Minas mandou soltar von Rondon, e os dois ex-auxiliares do ministro - Roberto Soares e Haissander Souza, ambos coordenadores de campanha de Álvaro Antônio para Câmara em 2018.

Von Rondon, Soares e Souza, foram indiciados pela PF por falsidade ideológica, uso indevido de verba e associação criminosa, com pena máxima de nove anos e três meses de prisão, no total.

A PF também indiciou as quatro mulheres apontadas como laranjas do PSL. Em depoimentos ao longo das investigações, todas permaneceram em silêncio. O indiciamento foi por falsidade ideológica, aplicação irregular de verba e associação criminosa. O inquérito será enviado para o Ministério Público, para apresentação, ou não, de denúncia. /COLABOROU LEONARDO AUGUSTO, ESPECIAL PARA O ESTADO

Estadão
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