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Política

Bolsonaro vê 'demagogia' e diz que crise ameaça democracia

Presidente criticou os governadores João Doria e Wilson Witzel pelas decisões no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus

25 mar 2020 - 09h30
(atualizado em 31/3/2020 às 19h12)
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No mesmo dia em que tem agendada uma reunião virtual com os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, o presidente Jair Bolsonaro acusou os dois chefes do Executivo nos Estados de "fazer demagogia" no enfrentamento à pandemia de novo coronavírus. Doria e Witzel são adversários políticos do presidente. 

O presidente Jair Bolsonaro em pronunciamento nesta terça-feira, 24
O presidente Jair Bolsonaro em pronunciamento nesta terça-feira, 24
Foto: Presidência da República / Divulgação / Estadão Conteúdo

"Alguns poucos governadores, não são todos, em especial Rio e São Paulo, estão fazendo uma demagogia barata em cima disso. Para esconder outros problemas? se colocam junto à mídia como salvadores da pátria, como o messias que vai salvar os seus Estados e o Brasil do caos. Fazem política o tempo todo. Não é esse o caminho que o Brasil deve seguir",declarou o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta quarta-feira, dia 25.

Bolsonaro ainda afirmou que alguns poucos governadores" estão cometendo "um crime" e "arrebentando com o Brasil". "O que é que preciso ser feito? Botar este povo para trabalhar, preservar os idosos, preservar aqueles que têm problemas de saúde, mais nada além disso. Caso contrário, o que aconteceu no Chile vai ser fichinha perto do que pode acontecer no Brasil", disse.

Para o presidente, a normalidade democrática está em risco com a crise causada pela Covid-19. "Todos nós pagaremos um preço que levará anos para ser pago, se é que o Brasil não possa ainda sair da normalidade democrática que vocês tanto defendem. Ninguém sabe o que pode acontecer no Brasil", argumentou o presidente, citando a possibilidade de saques a supermercados.

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Com informações do Estadão Conteúdo e Reuters

Fonte: Redação Terra
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