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Política

Bolsonaro visita comércios e cumprimenta populares

Em meio à pandemia do novo coronavírus, Bolsonaro foi visitar vários comércios locais ainda abertos na capital federal

29 mar 2020 - 11h14
(atualizado às 12h21)
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O presidente Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada nesta manhã de domingo, 29, pelo acesso à residência oficial da vice-presidência, o Palácio do Jaburu, evitando assim o contato com a imprensa. Em meio à pandemia do novo coronavírus, Bolsonaro, que tem 65 anos, foi visitar vários comércios locais ainda abertos em Brasília.

São poucos os estabelecimentos abertos neste domingo, porque a cidade cumpre decreto do governador, Ibaneis Rocha, que determina o fechamento de lojas e shoppings para evitar a circulação das pessoas e tentar controlar a propagação da covid-19. Apenas os serviços considerados essenciais podem funcionar.

O presidente saiu por volta de 9h30 do Palácio da Alvorada e seguiu para um posto de gasolina. Bolsonaro desceu do carro para cumprimentar e tirar fotos com frentistas que estavam trabalhando. Também conversou com populares. Em seguida, Bolsonaro visitou uma farmácia, padaria e uma mercearia no Sudoeste, bairro residencial que fica cerca de 10 km do Congresso Nacional.

Em suas redes sociais, ele postou alguns vídeos da visita ao comércio.

Neste momento, o presidente está no Hospital das Forças Armadas (HFA). Não há informação se é apenas uma visita ou se o presidente tem algum atendimento agendado. Ele está conversando com pessoas que estão na entrada do hospital.

Bolsonaro nesta semana defendeu o chamado isolamento "vertical", quando apenas idosos e pessoas com doenças crônicas ficam isoladas. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no entanto, neste sábado, 28, defendeu, num discurso contundente, a manutenção das medidas de isolamento para conter o avanço do novo coronavírus.

Isolamento é recomendação do Ministério da Saúde e da OMS

Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores em frente ao Palácio do Planalto durante manifestação, já em meio à epidemia do coronavírus 
15/03/2020
REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores em frente ao Palácio do Planalto durante manifestação, já em meio à epidemia do coronavírus 15/03/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O distanciamento social e o isolamento são medidas recomendadas atualmente pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Nesta semana, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou a tese de que o isolamento social é uma ferramenta de combate ao coronavírus. A afirmação foi feita durante a cúpula extraordinária e virtual do G20, grupo dos países mais ricos do mundo.

"A melhor e única maneira de proteger a vida, os meios de subsistência e as economias é parar o vírus. Sem desculpas, sem arrependimentos. Obrigado pelos sacrifícios que seus governos e pessoas já fizeram", afirmou Tedros aos líderes mundiais. "Essas medidas tiram um pouco do calor da epidemia, mas não a extinguirá. É preciso fazer mais", completou.

No sábado, 28, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que é possível criar um plano mínimo que compatibilize Saúde e Economia sem deixar de lado o distanciamento social. Mandetta falou que não há parâmetro no Brasil para a realização da quarentena porque a última vez que isso ocorreu foi durante a gripe espanhola, em 1917, e que será preciso tomar medidas alinhadas em todo o País.

Ao defender as novas orientações feitas pela sua pasta aos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), Mandetta disse que o fechamento de escolas é necessário, por exemplo, para evitar que crianças assintomáticas contaminem idosos. O documento encaminhado aos Estados e Municípios endurece as medidas de isolamento em abril, maio e junho.

Estadão
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