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Bolsonaro

Bolsonaro negou assinar ação após pressionar PL a questionar urnas, diz jornal

Segundo colunista, lideranças alinhadas ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, se irritaram com a postura do ex-presidente

25 jan 2023 - 11h45
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Jair Bolsonaro - 25/05/2022
Jair Bolsonaro - 25/05/2022
Foto: REUTERS/Adriano Machado

O ex-presidente Jair Bolsonaro pressionou os partidos que integraram sua base, principalmente o PL, para questionar o resultado das eleições após ser derrotado para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas se negou a assinar ação levada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são da colunista Bela Megale, do jornal O Globo.

Segundo a colunista, por causa da insistência de Bolsonaro, o partido elaborou um documento para questionar a validade das urnas no segundo turno. O ex-presidente, no entanto, não aceitou liderar o processo e assinar a ação que foi apresentada ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes. O documento foi assinado pelo advogado Marcelo Bessa, que representou a coligação de Bolsonaro.

Lideranças alinhadas ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, se irritaram com a postura de Bolsonaro e consideraram que o ex-presidente deixou Valdemar sozinho e com o "problema no colo". Conforme o jornal, o presidente do PL já disse a aliados que se arrependeu de ter levado a ação ao TSE, que resultou em multas e bloqueio de contas da legenda.

Relembre a ação

Em 22 de novembro do ano passado, o PL entrou com pedido no TSE para anular votos de alguns modelos de urnas eletrônicas. Os modelos em questão eram máquinas fabricadas antes de 2020. O Terra teve acesso ao pedido e verificou que as urnas eram dos modelos UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015, usados nas eleições presidenciais.

De acordo com dados apresentados pelo PL, nessas urnas, o resultado era diferente do segundo turno das eleições. "Nesse caso, Bolsonaro teria pouco mais de 51% e Lula 48,95% dos votos". 

Poucos minutos após o pedido, Alexandre de Moraes publicou um despacho ordenando que o PL apresentasse, em 24 horas, o resultado da auditoria das urnas no primeiro turno das eleições. Moraes afirmou que os equipamentos apontados na petição de Bolsonaro foram utilizados tanto no primeiro quanto no segundo turno do pleito. No primeiro turno, vários candidatos do partido de Bolsonaro foram eleitos a diferentes cargos.

No dia seguinte, Moraes multou os partidos da coligação de Bolsonaro em R$ 22,9 milhões pelo relatório de auditoria enviado pelo PL que pedia anulação de votos do segundo turno das eleições de outubro, sem apresentar provas de fraude. 

O presidente do TSE também negou o pedido de verificação extraordinária e considerou ação como "litigância de má-fé" e "totalmente fraudulenta", determinando a multa e o bloqueio imediato dos fundos dos partidos da coligação de Bolsonaro até o pagamento da multa.

Fonte: Redação Terra
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