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Política

Câmara cria mais três CPIs: MST, Americanas e apostas esportivas

Criação da comissão para investigar Sem Terra é pauta mobilizada por bolsonaristas; além do movimento, Câmara também cria comissão investigativa sobre apostas esportivas e sobre o escândalo das Lojas Americanas

26 abr 2023 - 21h07
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BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira, leu mais três requerimentos de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Casa. Uma delas, a do MST, será mais um problema para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ainda terá que lidar com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas, criada também nesta quarta-feira, 26. Com articulação da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que protesta contra a onda de invasões de propriedades rurais deflagrada no chamado "Abril Vermelho", a instauração do colegiado tem o apoio de deputados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os ruralistas acumulam atritos com a gestão petista nestes primeiros três meses.

A FPA e o Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), autor do requerimento, pressionaram Lira na semana passada, que garantiu que daria atividade à comissão nos próximos dias. Assim aconteceu. 27 deputados comporão a CPI. Ao ler, a deputados bolsonaristas, que compunham a maioria da sessão da Câmara na noite da quarta-feira, aplaudiram.

Na semana passada, o governo Lula cedeu à pressão do MST e nomeou sete novos superintendentes regionais do Incra. O movimento cobrou a gestão petista para que fizesse a substituição imediata de chefias do órgão nomeados durante o governo Bolsonaro por "pessoas comprometidas com a reforma agrária".

A ida do líder do MST, João Pedro Stédile, à China com Lula agravou as divergências com os bolsonaristas e com a FPA. Como mostrou o Estadão, Stédile foi ao encontro com o presidente do país asiático, Xi Jinping, após anunciar que as invasões a terras continuariam em abril. Segundo Zucco, Stédile deverá ser um dos primeiros investigados na CPI.

A Câmara também investigará as inconsistências de R$ 20 bilhões em lançamentos contábeis das Lojas Americanas e esquemas de manipulação de resultados em partidas de futebol no Brasil, de autoria do líder do PP, André Fufuca (MA), e do líder do PSB e do "blocão", Felipe Carreras (PE) nas outras duas CPIs criadas.

Estadão
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