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Política

Registro de Adélio na Câmara em dia de atentado foi engano

Constatação foi fruto de um erro de um recepcionista terceirizado responsável pelo controle de entrada no Congresso

19 set 2018 - 22h29
(atualizado às 23h01)
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A Polícia Legislativa da Câmara concluiu nesta quarta-feira, 19, que os registros de que Adélio Bispo de Oliveira, o autor da facada no deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), esteve na Casa no mesmo dia do atentado, foram fruto de um erro de um recepcionista terceirizado responsável pelo controle de entrada no Congresso.

Uma investigação interna chegou a ser aberta na terça-feira, 18, mas, de acordo com o diretor do órgão, Paul Pierre Deeter, o caso foi elucidado ao se constatar que o funcionário acessou o sistema para checar se havia alguma informação de que o autor da facada já teria estado no Congresso anteriormente.

Adélio no dia em que foi levado para o presídio
Adélio no dia em que foi levado para o presídio
Foto: Reuters / BBC News Brasil

"Como o caso teve grande repercussão na mídia, o funcionário quis fazer essa busca, mas acabou registrando o nome de Adélio no sistema 4 horas depois do fato", afirmou Deeter ao Estadão/Broadcast. Para o diretor, não houve má-fé neste caso porque há o registro de que o recepcionista acionou seus superiores imediatamente para relatar o ocorrido. Como o sistema usado é antigo, o dado não pode ser apagado e acabou permanecendo.

A investigação, que não chegou a gerar um inquérito, será arquivada. De acordo com Deeter, já há autorização da Casa para a compra de um novo sistema de registro de entrada e saída. O diretor disse acreditar que até o final deste ano, será possível ter o novo equipamento em uso.

Mais cedo, o Estadão/Broadcast havia confirmado a informação de que Adélio poderia ter entrado na Câmara em 6 de setembro, dia em que ele atacou Bolsonaro. O ofício informando que uma investigação tinha sido aberta foi enviada ao terceiro-secretário da Casa, deputado JHC (PSB-AL). O documento não dizia porém, quais seriam os horários em que o agressor teria estado no Congresso. Adélio foi preso logo após a facada, que aconteceu no início da tarde.

Logo após o incidente com Bolsonaro, JHC fez um primeiro pedido de informações para saber se Adélio havia estado no Congresso. A Casa identificou que ele esteve na Câmara em 6 de agosto de 2013 mas também não informou para onde ele teria ido ou com qual parlamentar poderia ter se encontrado. Por isso, JHC fez um segundo pedido de informação para que novas buscas fossem feitas no sistema da Casa e os registros incorretos foram encontrados.

Estadão
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