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Política

Candidatura não é 'nem oposição nem situação', diz Tebet

Em nota oficial, o MDB apresentou a senadora como uma candidata com postura "independente e corajosa"

12 jan 2021 - 19h28
(atualizado às 20h03)
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O MDB lançou a senadora Simone Tebet (MDB-MS) à presidência do Senado com o discurso de independência em relação ao Palácio do Planalto. O anúncio é uma estratégia para contrapor o atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que se aproximou do presidente Jair Bolsonaro e tenta votos para eleger Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como sucessor.

Senadora Simone Tebet
21/08/2019
REUTERS/Adriano Machado
Senadora Simone Tebet 21/08/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Em coletiva de imprensa, Simone Tebet afirmou que a candidatura não é "nem oposição nem situação" ao governo e que a independência significa não ser contra o governo, mas votar as pautas importantes para o País. Ela elegeu a pauta econômica como prioridade e defendeu uma "votação relâmpago" de projetos para a retomada econômica.

De acordo com Tebet, os líderes do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), comunicarão o Palácio do Planalto sobre a decisão. "Será oficialmente anunciado para o presidente da República que o MDB tem candidato e que o MDB não vem para qualquer tipo de tensão entre as instituições e os poderes. Este é um momento de harmonia. Ou entendemos que a independência significa harmonia ou vamos desconstruir este País."

Em nota oficial, o MDB apresentou Simone Tebet como uma candidata com postura "independente e corajosa". "A independência no comando do Legislativo é de fundamental importância nesse período de crise, em que o interesse público precisa estar acima de qualquer disputa ideológica e política na reconstrução da economia e na imunização universal e gratuita contra a covid-19", diz o documento.

Além disso, o partido assumiu compromisso "com a responsabilidade fiscal e social, com uma agenda de reformas estruturais urgentes, com a sustentabilidade ambiental, a redução das desigualdades sociais, a adoção de políticas capazes de frear o desemprego e alavancar a economia, além de um amplo programa nacional de imunização contra a covid-19."

Estadão
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