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Política

Carvalho: há 0% de chance de Lula concorrer à presidência

28 abr 2014 - 18h31
(atualizado às 22h48)
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Manifestantes abriram uma faixa com a frase 'Não vai ter Copa' atrás do ministro
Manifestantes abriram uma faixa com a frase 'Não vai ter Copa' atrás do ministro
Foto: Paula Bianchi / Terra

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, negou na tarde desta segunda-feira durante o evento Diálogos Governo - Sociedade Civil, no Rio de Janeiro, que Luiz Inácio Lula da Silva tenha pretensão de concorrer a um terceiro mandato na Presidência da República em outubro.

"Há 0% de chance (de Lula ser candidato). Estive com o presidente há alguns dias, nós acreditamos neste governo e estamos empenhados nele", afirmou. O ministro também evitou comentar as declarações do presidente a uma emissora portuguesa de que o processo do mensalão teria sido 80% político e saiu em defesa dos petistas presos. 

Segundo ele, foi um processo muito difícil, do qual o partido ainda está se recuperando. “Genoíno e Dirceu são pessoas que eram muito próximas de mim. Deram a sua contribuição ao país. Foram julgados, sou solidário”, disse.

Questionado sobre os possíveis protestos durante o mundial, o ministro disse que torce para que as manifestações aconteçam por entender que os atos ajudam a mostrar a força da democracia no País. “Tomara que aconteçam as manifestações. Diferentemente de outros países, nós temos uma democracia viva. Eu torço para que hajam manifestações para que os turistas vejam como o Brasil tem uma democracia pulsante”, comentou pouco antes do início do debate.

Para o ministro, a principal questão em relação aos protestos é a violência. Ele reconheceu que há exageros também por parte da polícia e disse que governo prepara um plano conjunto de capacitação e qualificação de policiais. "Nossa preocupação é com violência (...) estaremos preparados para enfrentá-la. Estamos trabalhando num protocolo com as Polícias Militares dos Estados para que elas não sejam um fator de agravamento da violência", disse.

O governo, no entendimento de Carvalho, demorou muito a entrar em diálogo com a sociedade sobre os grandes eventos o que criou uma imagem equivocada do legado que será deixado pela Copa. O ministro está percorrendo todas as cidades sedes do Mundial - este é o quinto encontro – e pretende usar os próximos 46 dias até os jogos para mostrar que a Copa no Brasil não é um fracasso.

“O governo federal, ainda que tardiamente, está começando uma campanha de informação. Apostava-se que os estádios não iam ficar prontos; estão todos prontos. Apostava-se que as obras de infraestrutura não iriam ficar prontas. Quem vai ao aeroporto de Brasília fica o maravilhado”, afirmou. “Nós somos vencedores. Não há complexo de vira-latas que vá nos fazer perder.”

Cerca de 200 pessoas acompanharam o debate, realizado no auditório do sindicato dos bancários, no centro do Rio. Houve alguns princípios de protestos, contidos pelos próprios manifestantes. Um grupo estendeu uma faixa com os dizeres “Não vai ter Copa” atrás de Carvalho, que reiterou que aquela manifestação era mais um sinal de quão democrático é o País.

Fonte: Terra
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