Caso Marielle: "Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia", diz Anielle Franco após prisões
A operação da Polícia Federal foi deflagrada neste domingo, 24
"Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia". Esse foi o primeiro desabafo da ministra Anielle Franco, após a Polícia Federal prender três suspeitos de encomendar a morte de sua irmã, a vereadora Marielle Franco. Na ocasião, o motorista Anderson Gomes também foi morto. A operação foi deflagrada na manhã deste domingo, 24.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
O crime de assassinato aconteceu no dia 14 de março de 2018 e, após seis anos de questionamentos sem respostas, o caso caminha para ser esclarecido.
"Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?", acrescentou Anielle, em publicação no X, antigo Twitter.
Confira o post na íntegra:
Só deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?
Agradeço o empenho da PF, do gov federal, do MP federal e estadual e do Ministro @alexandre .…
— Anielle Franco (@aniellefranco) March 24, 2024
A operação
A Polícia Federal deflagrou, neste domingo, 24, a 'Operação Murder Inc.' contra suspeitos de mandar matar Marielle Franco e Anderson Gomes. Até esta manhã, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, todos na cidade do Rio de Janeiro.
Segundo informações obtidas pelo colunista de política do Terra, Guilherme Maziero, os três suspeitos de mandar matar Marielle e Anderson, que foram presos, são:
- Os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e deputado federal pela União Brasil, respectivamente;
- Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.
Não foram divulgados os endereços de onde estão sendo cumpridos os mandados de busca e apreensão.
A Operação Murder Inc. conta com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro, da Secretaria Nacional de Políticas Penais e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Além de ter como alvo autores intelectuais do crime de homicídio, também estão sendo apurados crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.