Script = https://s1.trrsf.com/update-1736170509/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Cerimônia em memória do 8 de Janeiro em Brasília deve ter ausências da cúpula dos Poderes; veja

Presidentes da Câmara, do Senado - bem como seus prováveis sucessores - e do Supremo Tribunal Federal estão fora da capital federal; a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, deve discursar

7 jan 2025 - 17h35
(atualizado às 22h47)
Compartilhar
Exibir comentários

BRASÍLIA - Os principais nomes do Legislativo e do Judiciário devem desfalcar a cerimônia em memória do episódio ocorrido em 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram a Praça dos Três Poderes na decorrência da eleição presidencial.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, nesta quarta-feira, 8, do evento que terá a entrega de obras de arte restauradas após terem sido danificadas por bolsonaristas dois anos atrás, além de descerramento do quadro "As Mulatas", de Di Cavalcanti, também alvo de ataques. A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, deverá discursar. Haverá também um ato simbólico na Praça dos Três Poderes.

Apesar de a comunicação oficial do governo federal dizer que autoridades dos Três Poderes participarão do evento, a cúpula do Congresso não deve marcar presença. Os atuais presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) - assim como seus prováveis sucessores, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) - estão fora de Brasília.

"Gostaria muito de participar, mas estou em viagem ao exterior que havia programado antes", disse Pacheco à Coluna do Estadão. A Casa será representada na cerimônia pelo vice-presidente, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Lira, por sua vez, não deu previsão para responder ao convite do Palácio do Planalto.

Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), informou que será representado por seu vice, o ministro Edson Fachin. Mesmo assim, o governo federal espera contar com outras autoridades, parlamentares, ministros e integrantes do Ministério da Cultura (MinC), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Embaixada da Suíça, além de movimentos sociais.

No ano passado, na solenidade em memória de um ano dos ataques, tanto Pacheco quanto Barroso estavam presentes na cerimônia análoga, chamada "Democracia inabalada".

O evento desta quarta-feira será dividido em quatro etapas. A primeira será feita na sala de audiências do Palácio do Planalto, com a reintegração de obras de arte (um relógio do século XVII, consertado na Suíça, e uma ânfora). Os dois momentos seguintes seguirão no prédio, com o descerramento da obra de Di Cavalcanti e uma cerimônia com a presença de autoridades. Em seguida, será feito um ato simbólico chamado "Abraço da democracia" na Praça dos Três Poderes.

Siga o 'Estadão' nas redes sociais

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade