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Política

Não pedir impeachment de Dilma é “estratégia”, diz Aécio

Senador recebeu críticas após PSDB não citar impeachment ao anunciar que entrará com pedido de ação penal contra Dilma

23 mai 2015 - 12h24
(atualizado às 12h39)
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Aécio foi almejado por grupos como Movimento Brasil Livre e Revoltados Online, que defenderam que o senador teria “arregrado” e que “não tem culhões”
Aécio foi almejado por grupos como Movimento Brasil Livre e Revoltados Online, que defenderam que o senador teria “arregrado” e que “não tem culhões”
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

Após a cúpula do PSDB anunciar nesta quarta-feira que optaria pelo pedido de abertura de ação penal contra a presidente Dilma Rousseff por crime comum ao usar recursos de “pedaladas fiscais”, grupos anti-Dilma e até alguns parlamentares do partido questionaram a decisão, chamando o senador Aécio Neves (PSDB-MG) de “traidor”. O tucano respondeu às acusações, afirmando que “não há recuo, mas estratégia”, sobre não levar à frente o pedido de abertura de processo de impeachment. As informações são da Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal, o senador afirmou que considera importante que os movimentos vejam as ações como complementares e que “nada está descartado” pela oposição. Além disso, Aécio Neves teria pedido a compreensão dos grupos anti-Dilma, já que o PSDB estaria agindo de forma estratégica. “Na mesma semana que o PT vai à Justição me acusando de ter patrocinado um programa de TV muito duro contra eles, alguns movimentos consideram a nossa atuação tímida”, disse.

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Aécio foi criticado por grupos como Movimento Brasil Livre e Revoltados Online, que defenderam que o senador teria “arregado” e que “não tem culhões” em vídeos publicados na internet. Há, até mesmo, deputados tucanos que indagaram a decisão da cúpula, já que havia expectativa de que o parecer abrisse caminho para o pedido de impeachment.

"Senado vai aprimorar projeto de terceirização", diz Aécio Neves:

O tucano, porém, defendeu que o pedido de abertura de uma ação penal, que será feito ao procurador-geral da República na próxima terça-feira foi o caminho que “uniu as oposições por, hoje, representar com mais facilidade a possibilidade de investigar a presidente”. “É natural que eles tenham a sua agenda, mas tenho certeza que saberão respeitar a nossa. Nada está descartado", afirmou. "O processo é dinâmico e todas as hipóteses são admitidas", finalizou o senador.

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Fonte: Terra
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